De acordo com Carlos Pereira, a economia regional beneficiará das medidas previstas no programa do Partido Socialista. Portanto, espera que a queda do governo liderado por Passos Coelho dê lugar à formação de um executivo encabeçado por António Costa, no sentido de repor os rendimentos dos trabalhadores e famílias, a competitividade das empresas regionais e os apoios sociais aos mais carenciados.
O líder do PS-M considera que as políticas dos últimos quatro anos da coligação estagnaram o mercado regional, impedindo a criação de postos de trabalhos, promovendo o desemprego. “A Região tem a taxa de desemprego mais alta do país, resultado das políticas da coligação e da aplicação de PAEF desajustado à realidade regional”.
Carlos Pereira garantiu que o PS-M manterá a agenda de exigências que pretende ver atendidas pelo futuro governo em Lisboa, nomeadamente a construção do hospital, reembolso das receitas da sobretaxa do IRS e a renegociação dos juros da dívida regional.
Refira-se que o governo de coligação liderado por Passos Coelho caiu após a aprovação por maioria (123 votos) a moção de rejeição do PS. Passaram-se 37 dias das eleições que deram a maioria relativa ao PSD/CDS.