Sérgio Gonçalves elegeu, hoje, a habitação como uma das grandes prioridades do futuro Governo Regional do PS, apresentando várias soluções para resolver os problemas do setor e garantindo que, ao contrário do que pretende Miguel Albuquerque, o PS não irá gastar 150 milhões de euros no prolongamento da Pontinha, quando há milhares de madeirenses com carências e dificuldades no acesso à habitação.
Num jantar-comício no Caniço, o candidato do PS à presidência do Governo Regional disse que há milhares de famílias a precisar de uma habitação digna e que o problema se agravou, com os jovens a não conseguirem comprar ou arrendar casa e a classe média a estar estrangulada com o aumento dos juros do crédito à habitação.
O socialista criticou o Executivo por ter negligenciado o setor e de agora estar a cumprimentar com chapéu alheio, questionando qual seria a estratégia governativa se não fossem as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência.
Sérgio Gonçalves asseverou que, com o Governo do PS, serão celebrados contratos-programa com todas as autarquias, sem discriminar ninguém em função da cor política, para construir habitação, e que será incentivada a habitação cooperativa, permitindo que se construam casas a custos controlados.
Aproveitou, a propósito, para deixar uma garantia: “Tendo 150 milhões de euros, nós nunca vamos aumentar a Pontinha enquanto houver madeirenses a precisar de casa, porque com 150 milhões de euros nós construímos quase 900 casas que tanta falta fazem na nossa Região”.
A outro nível, o cabeça de lista do PS vincou a necessidade de aumentar os rendimentos dos madeirenses, valorizando os salários e reduzindo impostos. Comprometeu-se, por isso, a baixar o IVA, explicando que se a taxa passar de 22% para 16%, ao fim de um ano isso representará uma poupança de um mês nas despesas das famílias.
Por outro lado, dando resposta a uma das grandes preocupações dos madeirenses, o acesso à saúde – as listas de espera duplicaram desde que Miguel Albuquerque chegou ao Governo – Sérgio Gonçalves adiantou que o Executivo por si liderado irá implementar tempos máximos de resposta garantidos. “Para cada ato médico, haverá um prazo definido que tem de ser cumprido e, se esse prazo não for cumprido, a pessoa pode recorrer ao privado sem que tenha do o pagar”, explicou.
A gratuitidade da escolaridade obrigatória (manuais, transportes e alimentação) e o apoio de até 200 euros aos estudantes universitários deslocados para fazerem face às despesas com o alojamento foram outras garantias deixadas.
Sérgio Gonçalves afirmou, por isso, que a 24 de setembro é dia de fazer uma escolha “entre os mesmos de sempre, os vícios, a prepotência e arrogância, ou o PS, que vai transformar a Madeira e criar uma terra de oportunidades para todos”. Assim, apelou aos madeirenses para que deem a oportunidade ao PS de governar a Região. “Deem-me uma oportunidade de ser presidente do Governo Regional. Nós não vos vamos desiludir. Podem ter a certeza que a Madeira vai ser melhor, o Porto Santo vai ser melhor e todas e todos os madeirenses irão viver melhor nesta terra”, frisou.
Sonho prestes a ser realidade
Por seu turno, Sílvia Silva, candidata por Santa Cruz, deu voz ao sonho de muitos milhares de madeirenses que anseiam por novas políticas e pela mudança governativa na Madeira. “Eu estou convencida que é desta que o PS irá Mudar a Madeira, porque, mais do que um slogan, mais do que um desejo de milhares e milhares de madeirenses, esta é a nossa missão coletiva e não temos dúvidas de que o Sérgio Gonçalves está pronto para liderar este sonho, prestes a tornar-se realidade”, expressou.
A candidata, que, na presente legislatura, enquanto deputada, deu a cara pela defesa do setor primário e das questões ambientais, focou o compromisso do PS de permitir o regresso do pastoreio ordenado às serras, como forma de controlar o mato e a carga combustível e diminuir o risco de incêndio nas zonas rurais e na floresta da Madeira.