Como explicou Mafalda Gonçalves, o facto de ainda não existir o estatuto do cuidador e de a Região Autónoma não ser capaz de dar as respostas adequadas, as dificuldades são imensas e as ajudas não são suficientes.
“Este projeto pretende dar mais qualidade de vida aos cuidadores informais e, de certa forma, procurar reduzir-lhes os níveis de stresse que advêm desta tarefa que é constante”, disse.
A iniciativa consiste numa formação, gratuita e aberta a todos os interessados, com a duração de sete horas e várias vertentes entre as quais o apoio jurídico e a explicação dos apoios existentes a nível da Segurança Social ao seu dispor.
A formação ficará a cargo de uma equipa multidisciplinar constituída pela deputada Sofia Canha, uma enfermeira, uma fisioterapeuta, uma jurista, uma terapeuta da fala, uma assistente social e uma cuidadora informal.
A deputada Sofia Canha, por sua vez, relevou a necessidade de ser feito um levantamento dos cuidadores informais e das suas reais necessidades por existirem apenas dados extrapolados que apontam para existam na Região entre 18 mil a 20 mil pessoas nesta situação.