“Café Socialista: vamos pensar em voz alta”. Assim se chama o ciclo de tertúlias que será lançado esta quinta-feira pelas Mulheres Socialistas da Madeira e que visa promover e estimular o debate e o espírito crítico sobre as mais diversas temáticas da vida política e social da Região.
As iniciativas, que terão uma periodicidade mensal, decorrerão em diversos espaços públicos, serão direcionadas para o público em geral e, naturalmente, para os militantes e simpatizantes do PS, pretendendo “dar voz àqueles e àquelas pessoas que, em regra, não se manifestam”, explica Cátia Vieira Pestana.
A presidente das Mulheres Socialistas da Madeira dá conta que, até ao final do ano, estão previstas sete sessões (duas no presente mês de julho), a primeira das quais já esta quinta-feira, às 18h30, na Pharmacia do Vasco, em São Roque, subordinada ao tema “Afinal, o que significa ser socialista hoje, para mim?”, procurando dar voz sobretudo aos que, a partir das bases, contribuem para a construção do Partido Socialista da Madeira. Na sexta-feira seguinte, na Ponta do Sol, a reflexão será em torno de como fazer uma boa gestão orçamental. Em agosto, aproveitando o Dia Internacional da Juventude, as Mulheres Socialistas da Madeira propõem o tema “O que esperamos da política nos dias de hoje?”, especialmente dedicado à juventude. Em setembro, de forma a assinalar o regresso às aulas, as MSM querem refletir acerca do estado da educação, enquanto que, em outubro, o encontro será dedicado às mulheres na agricultura. Em novembro, para assinalar o Dia da Eliminação da Violência contra as Mulheres, as MSM propõem uma conversa sobre a violência contra as mulheres e, em dezembro, para assinalar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, a reflexão será sob o tema “Que inclusão?”.
Cátia Vieira Pestana sublinha que o ‘Café Socialista’ pretende ser um espaço de diálogo e pensamento livre, aberto à participação de todos os interessados. “Precisamos de trazer os e as madeirenses e porto-santenses para o centro das discussões e ouvir o que pensam. As pessoas precisam de espaços propícios ao saudável debate de ideias e de sentirem que a sua opinião conta”, vinca a presidente das Mulheres Socialistas da Madeira.