Paulo Cafôfo afirmou hoje que, neste momento, Miguel Albuquerque e o PSD são “o principal fator de instabilidade na Região”, asseverando que a única forma de dar esperança aos madeirenses e resolver os problemas que o PSD nunca resolveu é votar no PS no próximo dia 26 deste mês.
Esta manhã, numa ação de pré-campanha no Mercado dos Lavradores, o líder do PS-Madeira considerou ser fundamental que, neste momento decisivo, os madeirenses estejam esclarecidos, adiantando que a crise política que estamos a viver e que levou a estas eleições antecipadas teve origem no PSD e em Miguel Albuquerque. “Toda esta crise teve o epicentro naquele partido e na figura do presidente do Governo, que acabou por se demitir e, tendo-se demitido, disse que não voltaria à vida política, para, logo de seguida, desdizer aquilo que disse e recandidatar-se, seja a líder do PSD, seja ao Governo Regional. E, neste processo todo, acabou por não aprovar sequer o Orçamento da Região, que seria um fator de estabilidade”, fez notar Paulo Cafôfo.
O candidato socialista à presidência do Governo Regional advertiu que esta instabilidade vai continuar “se os madeirenses não puserem um ponto final a este regime” no próximo dia 26, garantindo que “a única estabilidade que existe é o PS” e que é necessário virar a página, porque a instabilidade política também se reflete no quotidiano das pessoas.
“Quem não tem possibilidade de arrendar ou de comprar uma casa, tem uma vida instável. Quem não tem possibilidade de ter uma cirurgia e não tem dinheiro para ir ao privado, tem uma vida instável. Quem não tem uma pensão que lhe permita ao final do mês gerir a vida minimamente com dignidade e tenha de escolher entre medicamentos e o saco de supermercado, tem uma vida instável. Quem paga tantos impostos, nomeadamente a classe média, e não consegue no final do mês ter dinheiro sequer para pagar a creche ou as propinas dos seus filhos, tem uma vida instável”, considerou o presidente do PS-M, reforçando que toda esta instabilidade foi criada pelo PSD, que não conseguiu resolver estes problemas. “A única forma de nós podermos ter esperança e de resolver problemas que o PSD nunca resolveu é, no dia 26 de maio, votar no PS”, rematou.