Partido Socialista pretende melhorar a mobilidade no concelho de Câmara de Lobos
No início desta semana, o PS Câmara de Lobos – acompanhado pelo candidato à autarquia local Jacinto Serrão – visitou a Estrada Santa Clara, no sítio do Rancho. Constatamos as dificuldades de mobilidade nesta localidade. A ausência de estacionamento, junto das habitações, fomentou a desorganização de automóveis na via pública, conduzindo a um imenso aglomerado de veículos na rua que por sua vez, dificulta a circulação automóvel e consequentemente, provocou um aumento drástico do trânsito. Da mesma forma, uma parte significativa dos cidadãos reside em veredas, sendo ainda mais complexo a mobilidade para as pessoas que habitam nestes espaços. Posto isto, o PS apresentou uma solução que visa melhorar a qualidade de vida e com isso, aperfeiçoar a mobilidade: a criação de bolsas de estacionamento em terrenos públicos inutilizados, vetados ao abandono e ainda, o alargamento de veredas para que as pessoas possam levar os seus carros o mais perto das suas residências. Este é o nosso compromisso com a população do concelho: para cada problema, uma solução prática.
António Costa apresenta a sua moção aos socialistas do arquipélago da Madeira
António Costa, apresentou no passado domingo, a sua recandidatura ao cargo de Secretário-Geral do PS. Sob o mote “Recuperar Portugal | Garantir o Futuro”, o atual líder dos socialistas portugueses apresentou os seus principais eixos de ação: Transição Digital, Ação Climática, Desigualdades e Demografia.
Sobre o primeiro eixo, António Costa, endereçou uma mensagem especial aos socialistas madeirenses e porto-santeses: a capacidade produtiva em termos digitais na nossa Região é deficitária. Bem sabemos que grande parte do nosso tecido empresarial está muito associada ao retalho, sendo esta a forma de excelência e proximidade dos comerciantes aos clientes. Porém, a pandemia demonstrou a necessidade imperativa da transição digital: a criação de um site, da presença nas redes sociais e de uma plataforma de venda na internet são mecanismos simples e que permitirá os primeiros passos nesta transição digital.
A segunda linha de orientação é a Ação Climática. O nosso país, com a liderança de António Costa, tem sido pioneiro na aplicação de leis na dimensão ambiental: o passo enorme com a ambiciosa meta da neutralidade carbónica até 2050, o projeto de lei de Bases do Clima, tal como a vitória na regulamentação da Lei Europeia do Clima, no decurso da presidência portuguesa no Conselho da União Europeia, comprova que o Governo da República, liderado pelo Partido Socialista, está comprometido na sustentabilidade do planeta e sobretudo, pretende entregar as gerações vindouros um futuro auspicioso. No entanto, há ainda muito por fazer: a aposta nos modos suaves como melhoria na mobilidade em meios urbanos e a valorização dos resíduos como materiais que no seu fim de vida são incinerados, induzindo erroneamente a uma utilização vã destes recursos, quando podemos atribuir uma nova valência aos resíduos, como método de transformação e aproveitamento sustentável.
Os últimos eixos estendem-se ao desafio demográfico e a erradicação das desigualdades. O primeiro objetivo só poderá ser alcançado se existir um investimento em políticas públicas direcionadas para os mais novos. Atualmente, os jovens encontram graves dificuldades de acesso ao emprego estável que por conseguinte, não conseguem obter uma estabilização para encontrar uma habitação e muito menos provável, a constituição de família. Os jovens precisam de sentirem confiança e essencialmente, medidas concretas no seu quotidiano. Só com propostas acutilantes a nível do emprego e na habitação, será possível reverter a situação preocupante dos índices da natalidade. Apostar nos jovens é apostar no futuro de Portugal.
Pela primeira vez, verifiquei que numa moção global de estratégia, estavam presentes imagens de pessoas de diferentes contextos sociais: idades, etnia, credo. (página 33 da moção). Para os socialistas, o combate das desigualdades será sempre a primeira prioridade. A luta pela justiça social é a pedra angular da ação política do PS. A justa redistribuição da riqueza, a criação de oportunidades através de propostas equitativas, a eliminação dos diferentes tipos de opressão: exploração laboral, violência física e verbal, a agressão contra as minorias são combates de sempre do PS, pois só na igualdade os indivíduos poderão ser verdadeiramente livres: de ser, pensar, opinar. Estamos prontos para esse combate.
Celebração do 10 de junho na Região Autónoma da Madeira
A Madeira é por estes dias o epicentro de Portugal. O nosso arquipélago sempre contribuiu de forma decisiva para a consolidação do país, enquanto Estado independente e soberano. A nossa identidade corresponde ao desejo máximo de progredir e renascer. Dos vultos históricos o nosso país edificou-se: na luta rural pelos salários condignos com Catarina Eufémia, dos sonhos improváveis de alcançarem feitos inéditos com Gago Coutinho, na defesa da implementação de direitos deveres iguais das mulheres com Amélia Santos, as artes e escrita como idioma preferencial de exposição dos pensamentos internos: um imaginário de possibilidades como evoca a memória de Almada Negreiros.
Portugal fez-se de momentos conturbados, mas sobretudo de um esforço coletivo dos milhões de portugueses que acreditaram e continuam a acreditar na sua pátria, lutando pela concretização dos objetivos dos cidadãos portugueses. Com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e do primeiro-ministro, António Costa, a Madeira vislumbra no conceito do soft power, uma oportunidade para explorar as suas potencialidades. A capacidade organizativa de eventos, revela que a nossa região dispõe de todas as ferramentas para receber grandes encontros nacionais. A Madeira é Portugal e Portugal não existiria sem a Madeira.
A todos os madeirenses e porto-santenses que vivem na diáspora, envio uma saudação especial no Dia de Portugal, Camões e das comunidades portuguesas.