Marta Temido manifestou, hoje, o orgulho em estar na Madeira, apoiando também o projeto político do PS na Região rumo às eleições legislativas regionais.
Numa deslocação à Madeira, onde visitou esta tarde obras de construção de habitação a custos controlados com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em Câmara de Lobos, a cabeça de lista do PS às eleições europeias foi questionada pela comunicação social sobre o ato eleitoral do próximo dia 26. A socialista, que se fez acompanhar pelo líder do PS-M e candidato à presidência do Governo Regional, Paulo Cafôfo, e pelo candidato às eleições europeias, Sérgio Gonçalves, começou por referir que os madeirenses terão a palavra para decidir, não deixando de sublinhar o orgulho no projeto político do PS também aqui na Madeira.
“Nós não nos escondemos, não deixamos de cá vir. Temos muito orgulho em estar aqui com as pessoas, em discutir com elas, em fazer a nossa campanha e em associar-nos a esta luta e a este trabalho”, disse Marta Temido, acrescentando que “os madeirenses, melhor do que ninguém, decidirão” e que “os últimos tempos têm sido particularmente elucidativos sobre aquilo que está em causa”.
A um outro nível, e no âmbito da visita, a cabeça de lista do PS às eleições europeias apontou a habitação como uma das áreas prioritárias para o partido, considerando este um problema não apenas nacional, mas também europeu.
Como referiu, nos últimos 12 anos, o preço das casas nos países da União Europeia (UE) aumentou em média quase 50% e o valor das rendas quase 20%. “Entendemos que, para esta situação que aflige muitas famílias da classe média e muitos jovens, nós temos de ter uma política coerente ao nível da UE”, declarou a socialista, salientando que, com o PRR, foi possível dar já um primeiro passo. Aliás, evidenciou que o PRR para a área da habitação português é o segundo maior em volume financeiro, traduzindo-se em 26 mil casas até 2026, num investimento que ronda os 3 mil milhões de euros.
Marta Temido deu conta que, em 2026, as verbas do PRR se esgotam, pelo que o PS irá defender, no próximo mandato na Europa, um programa europeu para a habitação acessível e, eventualmente, a consideração de um instrumento especial para a área da habitação.