Marta Freitas considerou, hoje, ser importante a Europa manter o foco na integração dos refugiados ucranianos, em particular mulheres e crianças, na sua adaptação a novos países e comunidades.
Durante uma intervenção na Sessão de Inverno da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) que decorre em Viena, a deputada do PS-Madeira à Assembleia da República enalteceu o papel de Portugal no acolhimento aos refugiados do conflito na Ucrânia, revelando que foram já atribuídas mais de 58 mil proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra, um quarto dos quais menores, garantindo o apoio a estas pessoas em áreas como a habitação, apoio social e saúde. Foram também disponibilizados o acesso a cursos de português e o acesso ao sistema educativo português, incluindo o ensino superior, ao abrigo do estatuto de estudante em emergência por razões humanitárias.
Conforme indica Marta Freitas, “a maioria destes refugiados são mulheres e crianças, o que dificulta a sua integração no mercado de trabalho, devido à inexistência de apoio familiar, razão pela qual é necessária uma promoção contínua de uma rede de apoio e acompanhamento para que estas mulheres possam ter condições para trabalhar e apoiar os seus filhos”.
Marta Freitas destacou a necessidade de apoiar estas mulheres refugiadas que, de acordo com as Nações Unidas, encontram-se, pela sua situação, mais vulneráveis a situações de tráfico, violência sexual e falta de acesso a bens essenciais, apelando aos Estados participantes na OSCE a manutenção do esforço pela paz, em prol da Ucrânia e da Europa.