Foi com uma retrospetiva dos 50 anos de história do PS na luta pelo Estado Social e pelos direitos e convicta da continuidade deste legado que Marta Freitas se dirigiu hoje aos congressistas, no XXIV Congresso Nacional do PS.
A deputada à Assembleia da República relevou a luta por um Portugal melhor e pela proteção dos mais vulneráveis e aproveitou para abordar algumas das matérias que tem vindo a defender no Parlamento, tais como os direitos das pessoas com deficiência e dos cuidadores informais e a forma como “o Partido Socialista transformou a caridade em cidadania social e a integração em inclusão”.
A parlamentar socialista lembrou que com o Governo do PS foi criada a Prestação Social para a Inclusão e respetivo complemento e, no âmbito da garantia para a infância, foi implementada a gratuitidade das creches. Destacou também o maior e melhor acesso das pessoas com deficiência à formação, ao ensino superior e ao mercado de trabalho.
Por outro lado, salientou o facto de, entre 2015 e 2022, terem saído da situação de pobreza ou exclusão social 659 mil pessoas. “É isto que carateriza a matriz socialista, a nossa matriz”, sublinhou, apontando que agora é preciso olhar para o futuro e para “mais 50 anos de história que queremos deixar”, com uma sociedade ainda mais justa, mais solidária, mais igual e mais plural.
Numa altura em que se aproximam as eleições legislativas, Marta Freitas deixou um apelo a uma cidadania mais participativa, esperando que se incentive a maior participação de pessoas com deficiência no debate e na criação dos programas eleitorais e que seja garantido o voto acessível e inclusivo, “para que estas pessoas possam votar verdadeiramente de forma livre e autónoma”.
“É preciso desenhar um futuro onde há direito a ter direitos, onde há dignidade, inclusão, igualdade e o direito à diferença. Porque, só assim, alcançaremos um Portugal Inteiro, um Portugal Igual”, rematou.