“Todos os dias, infelizmente, as escolas verificam situações de alunos que chegam à escola em jejum. Crianças cuja única refeição quente que fazem, ao longo do dia, é àquela que é fornecida na escola. Quando chegam as interrupções letivas, estas crianças ficam sem acesso a essa refeição quente”, lamentou. Tratam-se de crianças que provêm de famílias carenciadas com graves problemas financeiros, existindo, inclusive, casos em que ambos os progenitores se encontram desempregados. “As cantinas escolares, nestes casos, são a única garantia que as crianças têm uma refeição quente por dia”, declarou.
Face ao exposto, vincou que cabe à tutela desenvolver procedimentos que respondam às carências primárias sentidas pela população estudantil como é a alimentação e o seu bem-estar, indispensáveis como predisposições essenciais para o rendimento comportamental e intelectual e para uma aprendizagem que se quer de sucesso para todos os alunos.