Segundo Carlos Pereira “o Governo Regional deveria ter colocado a concessão a concurso público internacional, em nome da transparência, optando pela proposta que melhor defendia os interesses da Região Autónoma da Madeira – o que (incompreensivelmente) não se verificou”.
O líder socialista entende que “o processo não foi transparente e o Governo agiu de má-fé, como também não definiu uma estratégia para o futuro da ZFM”, lamentando que “a estratégia esteja, uma vez mais, nas mãos do sector privado”.
Nesse sentido, salientou que “o Governo está de costas voltadas e a Região não tem nada a dizer sobre isso”, lamentando, por isso, que não exista um debate público sobre o melhor caminho para aproveitar as oportunidades e potencialidades da Zona Franca da Madeira.
Carlos Pereira acusou, ainda, o atual Secretário Regional do Plano e Finanças, de ter feito “parte de uma situação que mancha a credibilidade e a transparência da Região Autónoma da Madeira perante as instâncias internacionais”.
