Assim, entende o PS-M que deve explicar aos madeirenses e porto-santenses «o que vai acontecer», na Região, nos próximos anos, dado que a actual «proposta» constituiu «o referencial que vai ditar o relacionamento financeiro entre Estado e Regiões», indo significar «um garrote para a garganta de todos os madeirenses e porto-santenses, para as empresas,» causando às pessoas e à economia, insuportáveis sacrifícios, por violar princípios da Constituição e por desobrigar o Governo das suas obrigações em relação às Regiões Autónomas.
Jacinto Serrão adiantou que vários instrumentos são ignorados na proposta, como é o caso da Lei de Meios e do CINM, retirando ainda à Madeira e Porto Santo as receitas das privatizações.
Saliente-se que pelas contas da Região, os prejuízos da Região com esta nova LFR estão orçados 100ME.
A concluir, o deputado do PS-Madeira, em São Bento, afirmou «que esta governação de Lisboa está a fazer muito mal à Madeira e às Autonomias». Esta proposta de lei, considerou, demonstra que «temos um governo de Direita com um pensamento ideológico centralista e anti-autonomista», defendendo que é altura dos madeirenses e porto-santenses «cortarem, rapidamente, o mal pela raiz e travarem a actual investida contra as autonomias, mostrando um cartão vermelho», pois, «antes que o mal cresça, temos de cortar-lhe a cabeça».