Júlio Curado destacou o papel dos homens e mulheres autarcas do Partido Socialista pelo seu papel na implementação de políticas de proximidade quando em funções executivas e na defesa do interesse das populações, no exercício de uma fiscalização construtiva, quando na oposição, por vezes em condições muito difíceis, como acontece tantas vezes na Madeira.
Referiu-se também à necessidade da revisão do Estatuto Político Administrativo da Madeira que leve ao aprofundamento da Autonomia, mas também à atualização da Lei Eleitoral da RAM, com a inclusão da limitação de mandatos e de quotas de representação de ambos os sexos: “Está visto que sem elas, não vamos lá, basta olhar para a composição das listas da coligação PSD-CDS”.
Acrescentou ainda que “quem queira saber como seria uma coligação de direita no país, só tem de olhar para o que se passa nas Regiões Autónomas, onde já governam juntos PSD e CDS, e que têm alternado a liderança no triste campeonato de região com maior risco de pobreza”.
Terminou enaltecendo a vitalidade do PS, demonstrada pelo aparecimento de três candidaturas a Secretário-Geral e nas ricas Moções Globais que as suportam e, principalmente, a capacidade que demonstraram na integração das diversas sensibilidades e ideias, que permitem que o Partido Socialista se apresente unido, coeso e pujante às eleições à Assembleia da República do próximo dia 10 de março, em defesa de um Portugal Inteiro que inclui, necessariamente, as Regiões Autónomas.