O líder parlamentar classificou este problema como grave, dizendo que se os madeirenses estivessem atentos a essa circunstância, no momento de entregarem as declarações de IRS, quando fazem a declaração alternassem: Região Autónoma dos Açores e Região Autónoma da Madeira iam, rapidamente, perceber a grande diferença preconizada entre uma governação de esquerda e de direita.
Por seu turno, apontou que a governação de direita, na Madeira, não conseguiu se reinventar, continuando agarrada às políticas do passado, lembrando que os partidos de oposição, não raras as vezes, têm acusado que o PSD-M pelo facto de não se terem conseguido libertar das políticas de Jardim. Contudo, as comparações “batem certo”, disse Jaime Leandro, na medida em que o Governo de Miguel Albuquerque não consegue perceber as diferenças nas Regiões Autónomas, no que concerne ao facto da Região Autónoma dos Açores com nove ilhas conseguir ter um sistema fiscal melhor, em que o contribuinte seja mais favorecido nos Açores com as políticas fiscais de esquerda do que um contribuinte na Madeira, ressalvando que essa situação ”dever-nos-ia fazer repensar sobre o posicionamento do Governo de Albuquerque.
Desta feita, Jaime Leandro mencionou que a alteração que o PSD-M apresenta, que visa a alteração da tabela de retenções na fonte, nos quatro primeiros escalões do IRS, aplicando as normas aprovadas no Orçamento de Estado para 2016, é apenas uma “vela ao fundo do túnel”, apelando por sua vez que o Governo Regional vá mais longe na reforma fiscal.