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Incêndios infernais, falta de respeito no Porto Santo e o regresso do horror ao Afeganistão

Incêndios que se tornam em inferno 

Segunda-feira, dia 16 de agosto, 10h08m recebo, e bem, uma SMS do Serviço Regional de Proteção Civil onde alertava para o risco elevado de incêndio rural na RAM e fazia referência aos cuidados a ter: “Não use fogo nos espaços rurais/florestais”. Pensei: “excelente medida, espero que haja esse cuidado”. Logo de seguida, às 11h14m, recebi um telefonema no qual me informaram que já deflagrava um incêndio florestal na freguesia de Machico, sendo que pouco tempo depois o helicóptero da Proteção Civil sobrevoava o espaço e tentava dar o seu melhor para apagar o incêndio que já estava a tomar proporções dantescas.  

Toda a gente questionou como é possível que, com tanto alerta, isto possa acontecer. Fogo posto? Negligência? Algum tempo depois, surge a notícia de que realmente foi negligência. Não foi propositado, mas colocou em risco pessoas e bens.  

Foi uma noite de inferno para muitas pessoas e, mais uma vez, que sirva de lição para que não haja mais incêndios negligentes. Um bem-haja à Proteção Civil Regional, Municipal e aos nossos Bombeiros Sapadores/Municipais de Machico, PSP, GNR e a todos os cidadãos que estiveram no terreno a colaborar. 

Covid-19 e falta de respeito na Ilha do Porto Santo 

Nos últimos dias, devido ao incremento de pessoas a passar férias na ilha, o Porto Santo tornou-se o concelho da Região com o registo de maior aumento do número de casos de Covid-19 por dia. Como se já não bastasse a falta de respeito que reina na ilha, onde não há descanso nem sossego, o aumento do número de casos fez com que tivessem que criar uma sala para doentes Covid-19 no pavilhão Multiusos do Porto Santo. Ainda não se percebe a disparidade do número de casos entre a DGS e as Autoridades Regionais de Saúde da Madeira. Será caso para dizer, metam o Porto Santo em ordem! 

“O regresso do horror ao Afeganistão” 

Vinte anos depois, a história repete-se, os talibãs foram ganhando território e chegaram a Cabul. É sinal de que o horror e a falta de liberdade voltaram a esse país que tanto tem sofrido. Sabe a fracasso a intervenção dos EUA e da NATO durante os últimos 20 anos. Foram gastos muitos biliões de dólares, para no fim baixarem os braços e fazerem como Pilatos fez, “lavando as mãos”.  

Disseram que entregaram o destino dessa nação aos seus habitantes, só que não são uns habitantes quaisquer, são, sim, um grupo de radicais islâmicos que afirma que a luta só termina com Sharia. A palavra “Talibã” significa estudante nas línguas faladas no Afeganistão, mas é completamente o contrário, não permite que as raparigas frequentem a escola, por exemplo. Usar burka é obrigatório pelas mulheres, as pessoas deixam de ter direito a bens e serviços tão banais quanto ter acesso a televisão, música e cinema. Não há liberdade de expressão. Os homens são obrigados a usar barba. Um retrocesso civilizacional inimaginável em pleno século XXI. Questiono para que serviram os últimos vinte anos?