A deputada Sofia Canha, porta-voz do grupo, em declarações à comunicação social, começou por explicar que “esta nossa visita ao Lar da Bela Vista, um lar público que acolhe mais de 200 idosos e que se debate com dificuldades da própria gestão, não só porque a própria estrutura do lar é grande e difícil manutenção”, mas porque “não foi feito de raiz para o fim a que se destina”, serviu também para reunir com a direção do Lar para ficar a par das suas preocupações e desafios.
A parlamentar revelou assim que “tivemos reunidos com a direção, onde ficamos de facto a saber que as dificuldades, não se ficam apenas pela manutenção da estrutura e do seu funcionamento”, pois “há também dificuldades por falta de pessoal, de pessoas experientes nestas áreas da geriatria e de saúde, como enfermeiros”, lamentado ainda que alguns “estão aqui [Lar] a contrato e a prazo”, voltando a ser substituídos por outros menos experientes através dos diversos programas de emprego e de estágio existentes na Região, que fazem que este processo se transforme num “ciclo vicioso”.
Reforçou ainda o facto de ser “preciso reforçar o quadro das assistentes operacionais que, mais uma vez, não conseguem fixar-se nesta instituição” por conta das dificuldades ‘burocráticas’ na contração de pessoal.
“Sabemos das necessidades que existem a nível financeiro e vamos também fazer o nosso papel, junto das entidades regionais e nacionais, para que sejam dadas as melhores condições a esta instituição”, concluiu.