Na semana que marca o início da nova sessão legislativa na Região, o líder parlamentar do PS revela que o partido está comprometido e focado nos interesses da Madeira e do Porto Santo. Rui Caetano assegura que o grupo se assume como um defensor do poder local, intercedendo na defesa das reivindicações das autarquias.
Numa conferência de imprensa promovida esta tarde, na Assembleia Legislativa da Madeira, Rui Caetano revela que o partido irá assumir como prioridade a defesa do poder local, sobretudo das autarquias que não são da mesma cor política que o Governo Regional. Em causa está a falta de contratos-programa com os municípios que não são da mesma orientação política que o Executivo Regional.
“Da mesma forma que não vamos permitir que as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) sejam consideradas propriedade privada do Governo Regional, também não vamos permitir que o Governo Regional continue a desprezar e a discriminar as autarquias que não são da sua cor política”, reforça.
Rui Caetano diz mesmo que “vamos ser uma voz sempre próxima dessas autarquias no sentido de proteger os direitos dos cidadãos que vivem nesses concelhos. Não falamos em questões partidárias, mas sim, no desenvolvimento desses concelhos e no bem-estar dessas populações”.
“O Governo Regional não pode exigir autonomia ao Governo da República, mas depois na Região é anti-autonomista e anti-democrático com todos aqueles que não são da sua cor política. Estará cá o Grupo Parlamentar do PS para intervir e manifestar uma oposição sólida a essa estratégia”, sustenta.
Rui Caetano revela também que “o Grupo Parlamentar se compromete a dar continuidade ao trabalho que tem vindo a fazer ao longo destes dois anos, mantendo-se coeso e focado em servir a população da Madeira e Porto Santo na melhoria das condições de vida da população, com propostas alternativas à governação da Região”.
Destaca a proatividade do PS Madeira na apresentação de propostas nas mais diversas áreas, com o propósito de “construir um modelo de desenvolvimento diferenciador e sustentável” e na defesa dos interesses da população assumindo um papel fiscalizador.
“São muitos milhões que a Região vai receber e nós conhecemos o passado do PSD a gerir os milhões que vêm da União Europeia, como é natural o PS fará uma fiscalização muito atenta a toda a essa atividade, à forma como vão ser geridas essas verbas, colocando sempre os interesses da população em primeiro lugar”, conclui.