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GRUPO PARLAMENTAR DESCONFIA DA UTILIZAÇÃO DE FUNDOS COMO MEIO DE PROPAGANDA POLÍTICA DO GOVERNO REGIONAL

“Os fundos Comunitários para os Agricultores são verbas destes, não pertencem ao Governo Regional, pelo que não é favor nenhum entregar dinheiro a quem pertence por direito. A utilização e instrumentalização dos fundos comunitários como meio de propaganda política reveste-se da mais baixa e despudorada forma de ação, e nem os anteriores governos da Madeira chegaram a descer tão baixo.

Face à desorganização da Secretaria da Agricultura e da sua incapacidade de dar resposta às solicitações dos Agricultores, constituir as Casas do Povo como parceiros na entrega das verbas da União Europeia torna o processo mais célere. O que já não se compreende, e reveste-se de uma forma encapotada de financiamento às casas do povo, é atribuir 25% das verbas. É manifestamente excessivo”, afirma o PS em comunicado.
A nota de imprensa adianta ainda que idêntico “modus operandi”, a que alude a notícia” terá sido praticado “no caso dos bananicultores, em que as reuniões eram envoltas em secretismo, de convocação “obrigatória”, com insistência de telefonemas, com a disponibilização de viaturas para levar os agricultores até ao local, como o caso da GESBA, sem comunicação social”. Ora, para o grupo parlamentar do PS, essa atitude “demonstra o caráter pouco democrático destas iniciativas e os objetivos de propaganda político-partidários. Neste caso, a atribuição da verba é feita diretamente pelos serviços, não podendo ultrapassar os 2500 euros.”

Por tudo isso, os deputados do PS decidiram “chamar o Senhor Secretário Regional de Agricultura e Pescas para uma audição na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, para prestar esclarecimentos sobre o secretismo destas reuniões e sobre a utilização de dinheiros públicos dos agricultores para propaganda político-partidária.”

Aí pode ler que o Governo Regional tem distribuídos ajudas a todos os produtores agrícolas da Região sob a forma de cheques de 100 euros que são emitidos pelas Casas do Povo em cerimónias discretas sem aviso público.