O PS-M estranha, por isso, que para o hospital da Madeira, com 550 camas, o governo tenha apresentado um orçamento de 340 milhões de euros.
Carlos Pereira lembrou ainda que o Partido Socialista assumiu um compromisso e cumpriu, ou seja, garantiu 50% do cofinanciamento do novo hospital. Todavia, o Governo Regional não fez a sua parte, não assegurou os terrenos, o projeto, nem lançou um concurso público, no sentido de levar a cabo a construção dessa infraestrutura, fugindo assim do compromisso que assumiu com os madeirenses e porto-santenses.
No entender do líder do PS-M “o Governo Regional já meteu a construção do novo hospital na gaveta, tendo este tipo de comportamento, para facilitar o aparecimento e a consolidação de projetos privados”, lamentou, defendendo afincadamente que a RAM precisa de um novo hospital público, que promova a igualdade de tratamento de todos os cidadãos.
Os socialistas não aceitam a falta de palavra quer nessa matéria, quer no que diz respeito à restruturação dos Portos da Madeira. Nesse seguimento Carlos Pereira exige igualdade e responsabilidade por parte do Governo Regional, afirmando que “para isso ocorrer, tem de haver uma restruturação nos Portos, de modo a baixar os preços das mercadorias”.
Por outro lado, criticou o facto de o Governo Regional querer a reformulação da dívida da Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM), uma vez que isso poderá conduzir ao aumento dos preços das mercadorias, como também das taxas dos Portos, sendo essa fatura paga posteriormente pelos contribuintes.
Assim sendo, o líder do PS-M quer saber o que é que o “Governo Regional fará com a APRAM, no sentido de garantir que os preços das mercadorias possam baixar, ao nível das que são praticadas nos restantes Portos do país”, conclui.