InícioAtualidadeGOVERNO REGIONAL MENTIU SOBRE A CRIAÇÃO DOS SAPADORES FLORESTAIS

GOVERNO REGIONAL MENTIU SOBRE A CRIAÇÃO DOS SAPADORES FLORESTAIS

As equipas de sapadores florestais constituem um importante meio humano de proteção das florestas contra incêndios. São assistentes operacionais de âmbito regional, com vocação para tarefas relacionadas com a silvicultura (corte de árvores, desbastes, desramações, controlo fitossanitário) e com o combate a incêndios (primeira intervenção, apoio ao combate, rescaldo e vigilância pós-rescaldo). 

A pertinência da intervenção destes profissionais foi reconhecida pelo próprio governo regional a ponto de prever, no Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF), aprovado por resolução a 11 de agosto de 2015, a criação de corpos de sapadores florestais.

Este plano tem força de lei e o governo ao assumir a não criação de equipas de sapadores está a violar uma lei; está, pois a entrar em incumprimento de uma lei que ele próprio aprovou. É grave. Além disso, viola os estatutos dos guardas florestais, atribuindo-lhes funções que não estão previstas e que deveriam ser executadas pelos sapadores e mente, pela voz da Secretária Regional de Florestas e Conservação da Natureza, em relação aos custos com a criação de um corpo de sapadores florestais, para justificar a inação nesse aspeto, dizendo que a preparação e formação de um corpo de sapadores teria um custo nos primeiros 4 anos de mais de 4 milhões de euros, quando nem a 500.000 euros chegaria. Os quatro milhões seriam para um período mais alargado, para dar cumprimento às diferentes fases de constituição do corpo de sapadores florestais. O governo mente e viola a lei e o estatuto de um grupo profissional.