O Partido Socialista entende ser condenável que, numa altura de graves dificuldades económicas e perda real de rendimentos, o Governo Regional nada faça para mitigar o impacto do aumento do custo de vida, permanecendo, mais uma vez, indiferente à subida dos preços dos combustíveis, que hoje atingem o valor recorde deste ano.
Reagindo ao quinto aumento consecutivo nos preços do gasóleo rodoviário e da gasolina 95 verificado em 2023, o presidente do PS-Madeira, Sérgio Gonçalves, considera “inaceitável que o Executivo de Miguel Albuquerque continue de costas voltadas para as famílias madeirenses, que já enfrentam enormes dificuldades todos os dias”.
Criticando fortemente a “inação” do Executivo de coligação PSD-CDS, Sérgio Gonçalves volta a apontar “insensibilidade social” ao Governo, que, frisa, “persiste na estratégia deliberada de empobrecimento cada vez maior na nossa Região, condenando os nossos idosos à miséria, a nossa população ativa a baixos salários e à dependência de apoios públicos e os nossos jovens à emigração”.
Neste ponto, o cabeça-de-lista socialista às eleições regionais de 24 de setembro reitera os compromissos assumidos pelo PS.
“Um Governo Regional liderado pelo Partido Socialista aplicará o diferencial máximo previsto na lei a todos os escalões do IVA”, uma medida que, explica, “permitirá aliviar não só os custos dos combustíveis, mas também os preços de um conjunto mais vasto de bens e serviços”.
O objetivo, refere Sérgio Gonçalves, é “travar o assalto aos bolsos da população” por via do desagravamento da carga fiscal.
“Queremos pôr fim a um período de estrangulamento social, feito através da economia e das finanças, para que na Madeira e no Porto Santo haja mais qualidade de vida, com mais rendimento e dinheiro no fim do mês”, garante Sérgio Gonçalves.
A terminar, o candidato a presidente do Governo nas próximas eleições regionais conclui que “chocamos diariamente com evidências de realidade estagnada, fruto de meio século do regime dos mesmos, e sentimos que madeirenses e porto-santenses saberão dizer basta e encetar em breve o caminho para mudar a Madeira”.