Marta Freitas elogiou, hoje, a aprovação da proposta de alteração ao Orçamento do Estado (OE), apresentada pelos deputados do PS-Madeira, que permitirá a realização de um estudo para a implementação de um plano de contingência para o Aeroporto da Madeira.
Numa intervenção no âmbito da discussão na especialidade da proposta de OE para 2023, onde estão a ser votadas as propostas de alteração ao documento, a deputada eleita pelo PS-Madeira apontou algumas das conquistas que têm vindo a ser alcançadas com os governos socialistas desde 2015, considerando que esta medida em concreto representa “mais um avanço nos compromissos do Partido Socialista para com a Madeira”, nomeadamente na garantia de uma melhor mobilidade para a Região.
A parlamentar apontou o peso que o turismo tem para a economia regional, correspondendo a mais de 30% do PIB, e alertou que a inoperacionalidade do aeroporto devido às condições climatéricas adversas traz grandes constrangimentos, quer para a atividade turística, quer para a própria mobilidade dos cidadãos madeirenses.
Marta Freitas deu conta que está já em curso a instalação de novos equipamentos de radar nesta infraestrutura aeroportuária, os quais permitirão atenuar alguns destes constrangimentos, mas frisou que isso não chega, já que daqui resultarão apenas decisões técnico-científicas para possíveis alterações administrativas, para além de que os ventos não deixarão de existir.
“Não podemos correr o risco de ver afetada esta atividade económica e reduzir o fluxo de passageiros que procuram a Madeira como destino de férias, nem limitar a mobilidade dos madeirenses. Por estas razões, é premente criar condições de normalidade na mobilidade de e para a Madeira. É urgente desenhar um Plano de Contingência formal”, sublinhou a deputada.
Marta Freitas explicou, assim, que a proposta agora aprovada prevê que o Governo solicite à ANAC a realização um estudo sobre a implementação de um plano de contingência no aeroporto da Madeira, incluindo a utilização do aeroporto do Porto Santo e uma ligação marítima para a Madeira, definindo em concreto as fontes de financiamento e a responsabilidade dos intervenientes.