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Estados Gerais do PS-M debatem Igualdade, Inclusão, Educação e Cultura no Porto Santo

O candidato à presidência do Governo Regional adiantou que o projeto do partido se destina à Região na sua globalidade pelo que é preciso atender àquelas que são as suas especificidades. “Há uma especificidade muito marcante que é a ilha do Porto Santo. Temos aqui uma dupla insularidade e isso implica que demos uma atenção especial, uma discriminação positiva ao Porto Santo”, afirmou.

Paulo Cafôfo falou especificamente nas questões da Educação, transversais a toda a Madeira, afirmando que esta terá um papel essencial no Porto Santo. “Podemos e devemos ter aqui um polo de desenvolvimento educacional que possa, até em termos do turismo, trazer pessoas para o Porto Santo”.

O candidato salientou ainda que será precisa uma atenção muito especial às questões da Saúde, da mobilidade e dos transportes, que tanto influenciam a vida dos porto-santenses, dizendo que, neste sentido, “precisamos de uma economia dinâmica, que possa criar emprego e as condições necessárias para que os porto-santenses não sejam madeirenses de segunda”.

Sara Cerdas, abordou a Educação enquanto área prioritária na sua ação junto do Parlamento Europeu, afirmando que “importa desenvolver novos instrumentos de educação, qualificação e formação para toda a população, de modo a reduzirmos os números de abandono escolar precoce, aumentarmos a qualificação escolar dos adultos e, desta forma, também aumentarmos a mobilidade social”.

Quanto à inclusão e à igualdade, a candidata destacou a importância de desenvolver um plano estratégico de promoção da igualdade de género, de luta contra todas as formas de violência e de trabalho contra todas as formas de discriminação.

Já Elisa Seixas, coordenadora das áreas da Igualdade e Inclusão, explicou que o intuito da a realização dos Estados Gerais no Porto Santo passar por “pensarmos de que forma é que podemos trabalhar de forma interseccional para que as desigualdades se esbatam também em termos territoriais”.

“O nosso programa para a Igualdade é um programa que se fundamenta muito na agenda 2030 do desenvolvimento sustentável da ONU. Aquilo que nós pretendemos é não deixar ninguém para trás”, referiu acrescentando que o partido também quer “equacionar e trabalhar políticas que contribuam para uma Madeira mais igual e para um Porto Santo mais igual”.

Relativamente à questão dos transportes e da mobilidade, que afetam em grande escala as pessoas do Porto Santo, Elisa Seixas considerou que “quando falamos em igualdade, temos de pensar também de que forma é que vamos tornar o território menos desigual por caraterísticas tão simples quanto esta de ser uma outra ilha”.

O coordenador das áreas da Educação, Juventude e Desporto, Rui Caetano, sustentou por seu lado, as muitas potencialidades do Porto Santo e as muitas áreas onde é possível investir e explorar, sendo a Educação “um vetor transversal e muito importante para criar uma outra dinâmica” na ilha.

“É preciso criar uma visão diferente, um modelo de escola diferente, um modelo de educação diferente, criar respostas para todos e cada um dos alunos aqui do Porto Santo”, frisou

Já Luísa Paolinelli relevou a Cultura enquanto fator de desenvolvimento, não só no que diz respeito à própria sociedade, o capital identitário, mas também a nível económico.

“Temos de pensar que desenvolver as indústrias criativas, fazer um maior investimento nos museus, nas artes tradicionais e também na formação pode potenciar na ilha um maior índice de ocupação dos jovens, uma fixação das populações, porque nós não podemos continuar a ter uma ilha centrada no Funchal, que não olha para o norte, mas também não olha para a outra ilha”, afirmou a coordenadora da área da Cultura.