A iniciativa que decorreu no Centro Cívico de São Martinho contou com a participação de Paulo Cafôfo, Luísa Paolinelli, Rui Caetano, Énia Freitas e Elisa Seixas.
O candidato socialista começou por afirmar que é necessário “colocar como prioridade na agenda política a cultura, bem como a democratização do acesso à cultura. É essencial para evoluirmos enquanto sociedade. A grande mudança e a grande transformação que falta acontecer na Madeira é a mudança de mentalidades.”
Para a coordenadora da área da Cultura, Luísa Paolinelli, “para que as pessoas desenvolvam comportamentos inclusivos e paritários é necessário que compreendam os seus direitos civis, a sua liberdade. A cultura, seja a da arquitetura da Sé, seja a da música tradicional, seja a de uma pequena casa do campo, mede-se pela forma como produz conhecimento, consciência civil e cidadania”.
Também o coordenador da área da Educação, Rui Caetano, considera que “cultura, igualdade, inclusão, equidade, são os pilares que sustentam a Educação” e por isso “cabe-nos promover uma escola que assuma a responsabilidade de garantir as respostas educativas a todos e a cada um dos alunos e alunas”.
Com a educação como foco, a professora de Educação Especial Énia Freitas falou na importância de se desenvolver um novo padrão de políticas educativas que garantam a todos os alunos e alunas possibilidades adaptadas às suas caraterísticas, capacidades e potencialidades. “No processo de ensino/aprendizagem, temos necessariamente de esquecer os currículos “pronto a vestir e tamanho único”, para permitir acessos a patamares diferentes de acordo com as capacidades/interesses”, disse.
Por sua vez, Elisa Seixas, coordenadora da área da Igualdade, afirmou ser “impossível pensar a igualdade sem uma articulação muito estreita com as outras áreas, nomeadamente a educação e a cultura. A promoção de uma sociedade mais equitativa e inclusiva para todas as pessoas implica, antes de mais, pensar (e promover ou não) padrões e esquemas culturais também em função da sua capacidade para serem mais ou menos equitativos, mais ou menos inclusivos.”