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Emanuel Câmara, Sofia Canha e Gonçalo Jardim na lista do PS-M à República

A Comissão Política do PS-Madeira, reunida hoje, aprovou, por larga maioria, a lista de candidatos às eleições legislativas nacionais de 18 de maio.

Como adiantou o presidente do PS-M, a lista é encabeçada por Emanuel Câmara, sendo seguido por Sofia Canha, Gonçalo Jardim, Patrícia Agrela, Nilson Jardim e Catarina Nuna.

Segundo deu conta Paulo Cafôfo, Emanuel Câmara é “a melhor escolha” para o lugar, até porque “é uma imagem do próprio partido e de quem luta, incansavelmente, pela defesa maior dos interesses das pessoas”. “O Emanuel tem um percurso político que fala por si e eu não conheço ninguém que defenda melhor a sua terra”, disse o líder socialista, mostrando-se convicto de que o autarca do Porto Moniz “é a pessoa certa” para representar o PS-M na Assembleia da República, personificando os valores do partido e colocando os interesses da Região e dos madeirenses acima de quaisquer outros.

Paulo Cafôfo esclareceu também que Emanuel Câmara irá levar o seu mandato enquanto presidente da Câmara do Porto Moniz até ao fim e só depois então assumirá o lugar de deputado no Parlamento nacional.

Erros na escolha do novo Governo

Na ocasião, o presidente dos socialistas foi questionado sobre a composição do novo Governo Regional, denotando alguns erros na escolha dos titulares de diversas pastas, para além do facto de ser um Executivo maior e mais despesista, para acolher “o maior número de tachos para o PSD e CDS”.

No que se refere à nova secretária da Saúde, Paulo Cafôfo constatou que não lhe é conhecido nenhum pensamento sobre esta matéria e acrescentou que o seu percurso à frente da Segurança Social “não deixa antever nada de bom”. “Contas certas não é claramente o seu forte. Aliás, as contas da Segurança Social não são de fiar, como disse o próprio Tribunal de Contas”, sustentou.

Por outro lado, Paulo Cafôfo disse que a secretária da Inclusão não conhece a realidade da Região e lembrou as declarações de Paula Margarido de que na Madeira há “miséria de cabeça” e a pobreza é uma consequência das drogas e do alcoolismo.

Já a escolha do novo secretário regional da Agricultura e Pescas foi apenas para o PSD resolver um problema de sucessão na Câmara da Calheta, enquanto que a pasta do Ambiente fica desadequadamente entalada entre o Turismo e Cultura.