O secretário-geral adjunto do Partido Socialista manifestou, hoje, a sua convicção de que o PS Madeira sairá vitorioso nas eleições regionais de 2023, já sob a liderança de Sérgio Gonçalves.
José Luís Carneiro, que hoje participou na sessão de encerramento do XX Congresso Regional dos socialistas madeirenses, afirmou que o PS Madeira está preparado para assumir as funções de Governo Regional, porque tem um projeto qualificado, com as prioridades certas, que valorizam a coesão do território e a competitividade da economia, simultaneamente sendo um projeto que compreende e integra bem o valor geopolítico e geoestratégico do arquipélago da Madeira.
José Luís Carneiro transmitiu a confiança total do PS nacional no PS Madeira, garantindo o apoio na afirmação desta alternativa sólida e consistente de serviço ao desenvolvimento desta Região. “Em 2023, o PS vai ser mesmo a maioria nesta Região Autónoma”, vaticinou, assegurando que “Sérgio Gonçalves tem da nossa parte toda a lealdade, disponibilidade e apoio para que as nossas forças possam demonstrar às populações desta comunidade que podem confiar no PS e que é no PS que está mesmo o futuro de confiança na RAM”.
O dirigente enalteceu o projeto que tem vindo a ser construído pelo PS-M, com respeito pela história, mas com a inovação e a criatividade das novas gerações, com as prioridades certas e a hierarquia das prioridades formulada de modo adequado.
José Luís Carneiro, referiu-se também à moção do líder dos socialistas madeirenses, salientando o facto afirmar o valor da coesão. “Não chega exigir em Bruxelas para termos acesso aos fundos comunitários. É mesmo muito importante que, dentro das regiões, os governos regionais olhem para o território com sentido de coesão e de justiça social, na auscultação das populações e na afetação dos recursos que garantem essa justiça territorial, essa coesão das condições de desenvolvimento”, sustentou.
Depois de apontar as prioridades da diversificação económica, de assumir os desafios da transição climática e digital, de apostar no conhecimento, de valorizar os setores tradicionais, aliando-os à inovação, e de investir no futuro para que aqueles que aqui nascem e vivem não tenham de abandonar o arquipélago, o responsável referiu-se à questão fiscal. “Por que razão os Açores avançaram na política fiscal diversificada, competitiva para atrair investimento com os executivos regionais do PS e por que razão a Madeira não avançou nos mesmos termos?”, questionou, vincando a importância de colocar a política fiscal ao serviço do desenvolvimento regional e ao serviço da economia, para melhorar também o rendimento das famílias.
José Luís Carneiro elogiou ainda o facto de Sérgio Gonçalves se propor a desenvolver uma diplomacia do diálogo e da cooperação com as instituições da República para abordar as matérias que são sensíveis, complexas e exigentes, nomeadamente o aperfeiçoamento da Autonomia regional e da Lei de Finanças Regionais. Neste campo, disse ser “preciso que aqueles que lançam amarras ao diálogo institucional quando acabam os ciclos eleitorais mantenham sempre essa cultura de responsabilidade institucional”, porque “é com diplomacia de diálogo e cooperação e nunca com diplomacia de confronto que se constroem as soluções para o futuro da RAM”.