O cabeça de lista do PS-Madeira às eleições para a Assembleia da República enalteceu, hoje, as políticas que têm vindo a ser implementadas pelo Governo da República liderado por António Costa na área social, com enfoque no aumento das variadas prestações sociais, apontando a importância de, a 30 de janeiro, manter um Executivo com esta capacidade de implementar políticas públicas para combater de forma clara a pobreza.
Carlos Pereira falava após uma visita da candidatura – na qual se fez acompanhar por Miguel Iglésias e Marta Freitas – ao Centro de Apoio ao Sem Abrigo (CASA). O candidato mostrou-se preocupado com o facto de a Madeira ser a região do País com maior risco de pobreza, acrescentando que a situação das pessoas sem abrigo é ainda mais complexa, pelo que evidenciou o trabalho central que é desenvolvido por esta instituição no apoio a estes cidadãos mais desfavorecidos.
“O que nós entendemos é que os governos têm de ter a capacidade de perceber que, sejam sem abrigo, sejam aqueles que têm menos rendimentos, que estão remetidos para uma situação de vida abaixo do limiar de sobrevivência, precisam de ter medidas complementares de apoio”, afirmou Carlos Pereira, lembrando que nos últimos seis anos as políticas públicas do Governo da República foram orientadas para um combate sério à pobreza. “Quando um governo como o Governo do PS faz um esforço no sentido de aumentar o salário mínimo, o que está aqui em causa é poder dar dignidade àqueles que pouco têm e que não têm condições de aceder a bens básicos de sobrevivência. Quando se reforça o Rendimento Social de Inserção (RSI) é também garantir que pessoas como estas, que vivem em situações que não são adequadas, têm condições para superar essas situações e rendimento para poderem viver condignamente”, referiu.
Carlos Pereira sublinhou que nestes seis anos o Governo do PS aumentou o RSI, os subsídios de desemprego, as pensões, o salário mínimo e as prestações sociais, no sentido de criar condições para que o combate à pobreza seja uma realidade. “Enganem-se aqueles que pensam que, se não mantivermos este tipo de prestações, a pobreza se extingue. Se nós retirarmos todos estes benefícios que decorrem de políticas públicas do Governo do PS que são hoje entregues à população mais desfavorecida, o risco de pobreza aumenta de forma exponencial”, alertou. Aliás, disse que se, por alguma razão, houvesse um governo que considerasse que era preciso reduzir as prestações que são atribuídas, a Madeira, que já tem o risco de pobreza mais elevado do País, via o mesmo aumentar ainda de forma mais significativa.
“É preciso manter um Governo com esta capacidade de implementar políticas públicas para combater de forma clara a pobreza”, rematou.