“As sociedades desenvolvimento foram criadas para dar a volta à lei de endividamento zero e o PSD na altura dizia que as sociedades eram auto-sustentáveis, que os madeirenses não iam meter um tostão, que elas iam gerar recursos financeiros e que iam pagar a dívida”, lembrou Victor Freitas.
O socialista referiu que passados estes anos temos uma “dívida colossal” nas sociedades de desenvolvimento e que em 2019 já forma injectados 29 milhões de euros nessas mesmas sociedades.
Victor Freitas deixou ainda críticas à decisão de liberalização completa do transporte de carga aérea na Madeira que acabou por causar prejuízos à Região. “O PSD não assume os seus erros e olha para a realidade de forma distorcida, tudo o que está bem é obra sua e o que está mal é culpa da República”, afirmou.
Por seu turno, o Grupo Parlamentar do PS defendeu, esta manhã, na Assembleia Legislativa da Madeira, o Projecto de Resolução para a “Protecção de moinhos de água e vento da RAM”.
Victor Freitas afirmou que o “Governo Regional deve tomar medidas tendentes à conservação ou reconstrução dos moinhos de vento e de água que forem considerados de interesse histórico, cultural e paisagístico. Considerou, igualmente, que o Governo pode adquirir moinhos classificados ou subsidiar a conservação ou reconstrução dos mesmos.
Refira-se que a realização de obras nos moinhos classificados depende de licença sujeita a parecer vinculativo do departamento governamental que for definido em regulamentação própria.