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Diversificação da economia, criação de emprego e baixa de impostos são apostas do PS

Sérgio Gonçalves apontou, hoje, a diversificação da economia, a criação de mais e melhores empregos e a redução de impostos, por via da aplicação do diferencial fiscal, como prioridades do futuro Governo Regional do PS.

O líder socialista falava esta manhã, em Santa Cruz, no âmbito da IV Convenção dos Estados Gerais, subordinada ao tema ‘Economia de Futuro’, iniciativa que tem em vista o debate de ideias sobre os desafios económicos que se colocam à Região e, simultaneamente, recolher contributos para o programa eleitoral do partido.

Na ocasião, o presidente do PS-M fez um diagnóstico da situação económica da Região, dando conta da forte dependência do turismo e da construção civil, setores que são ainda marcados pela precariedade laboral e pelos baixos salários, o que contribui para que a Madeira seja neste momento a região do País com o rendimento médio mais baixo.

“Para invertermos esta situação, temos de diversificar a nossa economia, apostar em novas áreas, como o setor do mar ou o digital, com políticas dirigidas a esses setores e ao tecido empresarial, que criem emprego qualificado e bem remunerado”, sustentou Sérgio Gonçalves.

O líder dos socialistas defendeu igualmente a aposta nas qualificações, apontando como medidas a gratuitidade de toda a escolaridade obrigatória em termos de manuais, transportes e alimentação, assim como o reforço da dotação da Universidade da Madeira através do Orçamento Regional em três milhões de euros, “para que se resolva, de uma vez por todas, as questões de subfinanciamento da Universidade e as dificuldades que tem para formar as futuras gerações”.

A baixa fiscalidade foi outra das prioridades elencadas por Sérgio Gonçalves, defendendo a aplicação do diferencial de 30% em todos os impostos. Esta é já uma realidade em termos de IRC – não sem antes ter havido muita resistência por parte do atual Governo Regional e da maioria PSD-CDS, que rejeitaram as propostas do PS em 2019 e 2020 – mas é igualmente necessário que seja alargada a todos os escalões do IRS e ao IVA. Lembrou, a propósito, as recentes declarações do presidente da ACIF, que reivindicou mais apoios às empresas e considerou que a redução do IRS teria um efeito no aumento líquido dos salários, dado que, com menor tributação, os rendimentos dos trabalhadores no final do mês seriam superiores.

“É isso que defendemos, uma economia que aposte em novas áreas, que tenha impostos mais baixos e que permita também apostar na qualificação, para reter as pessoas na Madeira e deixarmos de ser uma economia com uma terra de emigração”.