À saída da reunião, o deputado Carlos Pereira lembrou que uma das contrapartidas da venda da ANAM à Vinci, operada em 2013, era a referida convergência, fazendo baixar as taxas do aeroporto da Madeira, tornando-o mais competitivo e, por essa via, atraindo mais operadores. Tal como adiantou, com o modelo de mobilidade que está em vigor, a redução do preço depende de mais companhias, mas, «havendo um aeroporto com taxas aeroportuárias muito caras, é difícil atrair companhias».
«Nós não sabemos se este compromisso que existia entre a Região, o Estado e a ANA, na sequência da venda, está a ser cumprido ou não. O que nós temos observado é que os diferentes operadores e as autoridades da RAM têm-se queixado com taxas aeroportuárias elevadas e que as mesmas comprometem a vinda de novas companhias», deu conta Carlos Pereira.
O deputado socialista lembrou que já se passaram quase sete anos desde a venda da ANAM e que era natural que, ao fim deste tempo, «tivéssemos sentido uma redução dessas taxas aeroportuárias», mas «a realidade diz-nos o contrário».
Por isso, Carlos Pereira, que se fez acompanhar nesta reunião pelo deputado Olavo Câmara, explicou que o pretendido é que haja uma clarificação, isto é, «perceber qual foi a evolução das taxas aeroportuárias entre 2013 e 2019, verificar se elas aumentaram ou diminuíram em relação ao todo nacional, e perceber se o princípio que deu origem à venda da ANAM está a ser cumprido».