Esta manhã, em conferência de imprensa realizada junto às instalações da academia, o deputado Olavo Câmara adiantou que isso não acontece até ao momento e afirmou que tal se deve ao facto de os fundos estarem regionalizados e de o Executivo madeirense não ter aberto programas específicos aos quais a UMa pudesse concorrer.
Olavo Câmara, que se fez acompanhar pelo deputado Carlos Pereira, explicou que os fundos europeus estão regionalizados e que cabe ao Governo Regional fazer a sua gestão e distribuição, mas que, nos últimos sete anos, o Executivo «pura e simplesmente se esqueceu da UMa». De acordo com o parlamentar, a Universidade não pôde concorrer no continente, uma vez que os fundos estão regionalizados, e, por outro lado, na Região não foram abertos programas específicos, ficando a academia igualmente impedida de aceder a essas verbas.
O deputado socialista mostrou-se certo que a proposta apresentada será aprovada e que será uma mais-valia para a UMa, pois permitirá o acesso a este tipo de financiamento. Sublinhou ainda que, com esta proposta, o PS fez a sua parte, sendo que agora cabe ao Governo Regional fazer a sua e não esquecer a Universidade no próximo quadro comunitário.
O parlamentar aproveitou também para lembrar que o Orçamento do Estado para 2021 prevê o subsídio de insularidade para os funcionários da UMa e 500 mil euros para o passe sub 23, medidas importantes que se juntam a outras de orçamentos anteriores, como a redução do valor das propinas, o aumento das bolsas de estudo, o aumento do complemento para alunos deslocados, bem como, ainda, o contrato de legislatura que aumentou o financiamento da academia em 2,4% todos os anos.