«É importante que todos votem e que todos participem já nas eleições de maio», afirmou o presidente da Concelhia do Funchal, Paulo Bruno Ferreira.
«Importa continuar, de forma livre e competente, através do franco diálogo e discussão com todos os interessados, principalmente com a sociedade civil, na elaboração de um programa de governo regional que irá ao encontro dos anseios dos madeirenses», referiu o responsável, acrescentando que os Estados Gerais, organizados pelo PS-Madeira, constituem uma resposta clara à construção de novas políticas, executadas por novos protagonistas, de mais proximidade aos cidadãos, visando a resolução dos reais problemas dos madeirenses e «constituindo uma alternativa a este poder já caducado de mais de 40 anos».
Por outro lado, Paulo Bruno Ferreira acusou este Governo Regional de não respeitar a autonomia do poder local, nem o resultado das últimas eleições autárquicas. Nesse sentido, criticou «o tratamento diferenciado» que é dado pelo Executivo madeirense, «apoiando muito mais e em alguns casos somente as câmaras municipais que são da sua cor partidária, não aceitando o resultado das eleições autárquicas, continuando a perseguição a quem pensa e tem opinião diferente da que a Quinta Vigia deseja impor». Um exemplo disso, apontou, é «a recusa em assinar contratos-programa, conforme o passado recente, antes de 2013, com o Município do Funchal a ser a demonstração de uma tentativa de asfixia financeira de uma Câmara que o poder caducado regional perdeu e deixou endividada, sem capacidade de recorrer à banca, nem contratar quaisquer trabalhadores».
Não obstante a inexistência de qualquer apoio por parte do Governo Regional, Paulo Bruno Ferreira sublinha o facto de o Município do Funchal, através do seu executivo, ter arregaçado as mangas e lançado o Programa Amianto Zero, que consiste na erradicação das coberturas de amianto do parque habitacional do Concelho do Funchal.
Por fim, a Concelhia do Funchal do Partido Socialista enalteceu a requalificação do Cais do Carvão. «Deixado ao abandono, durante décadas, pelos executivos do PPD/PSD, o Cais do Carvão foi recentemente reabilitado, tornando-se um local de confraternização e lazer, um polo de atração turística e um espaço cultural importante», tendo-se preservado «um legado da nossa memória coletiva», rematou Paulo Bruno Ferreira.