O combate à pobreza e à exclusão social, promovendo a igualdade de oportunidades e melhores condições de vida para toda a população, é uma das grandes prioridades do candidato do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal do Porto Santo.
Miguel Brito entende que a ‘ilha dourada’ enfrenta um “desafio gigantesco” no pós-pandemia, que “exige uma governação local com coragem, rigor e transparência para assegurar as necessárias mudanças estruturantes que garantam oportunidades sociais justas e equitativas para todos os porto-santenses”.
O candidato do PS preconiza o desenvolvimento de uma estratégia local integrada de combate à pobreza e à exclusão social que priorize a resposta às necessidades das pessoas mais carenciadas e o acompanhamento adequado às famílias, até porque, conforme tem constatado no terreno, há situações que têm de ser resolvidas com urgência para dar dignidade às pessoas. Tal como se tem apercebido, por observação direta, durante a campanha de proximidade, há quase uma centena de famílias com necessidades de apoio para a requalificação das suas próprias habitações.
“As entidades governativas muitas vezes tentam passar a imagem de uma ilha paradisíaca, onde tudo parece estar bem, mas não podem continuar a esconder as necessidades pelas quais muitas famílias continuam a passar. Queremos um Porto Santo onde todos possam, efetivamente, viver com a qualidade que merecem”, afirma Miguel Brito.
Entre as propostas apontadas pelo candidato do PS encontra-se a criação do Pólo Municipal de Intervenção e Acompanhamento Social no Campo de Baixo, no Bairro Camarário, propriedade do Município, com técnicos especializados em educação e assistência social. Um organismo que visa oferecer soluções de inclusão social e respostas às necessidades emergentes da população, nomeadamente durante o pico de trabalho no verão, quando muitas famílias, por motivos profissionais, não têm resposta social para acompanhamento de menores. Miguel Brito quer também materializar o apoio às famílias por via de uma subvenção à natalidade, envolvendo crianças até aos três anos de idade, comparticipando o valor da mensalidade das creches e jardins-de-infância, ajudando nas despesas de saúde e alimentação para crianças e jovens e apoiando a compra de manuais e material escolar para crianças e jovens na escolaridade obrigatória.