Em conferência de imprensa realizada hoje, na qual se fez acompanhar pelo deputado Olavo Câmara e pelo ex-parlamentar Luís Vilhena, Carlos Pereira fez questão de lembrar que, em 2016, quando foi pela primeira vez candidato à Assembleia da República, uma das suas prioridades e um dos objetivos principais foi garantir que o cofinanciamento do hospital fosse colocado no Orçamento do Estado. Na altura, poucos acreditavam que isso acontecesse, mas, como se congratula agora, tal “foi concretizado”.
“Depois de um esforço enorme, de muitos obstáculos que foram aparecendo, a verdade é que foi possível no orçamento de 2016 colocar a assunção e o compromisso do Estado para o cofinanciamento de 50%”, disse o socialista madeirense, reforçando que, desde essa altura, foi sendo sempre inscrita nos orçamentos (de 2017, 2018, 2019, 2020, 2021 e também assim será em 2022) a verba necessária para cofinanciar o novo hospital.
Carlos Pereira destacou o facto de o novo hospital da Madeira ser “a primeira e até agora a única” obra a ser financiada pelo Estado no quadro dos Projetos de Interesse Comum da Lei de Finanças Regionais. “Acho que todos devem ter muito orgulho nisso, porque foi uma conquista de todos os madeirenses”, vincou.
O parlamentar madeirense em São Bento fez notar que “é importante que todos compreendam que, quando o que está em causa é o interesse da Madeira e dos madeirenses, é preciso que haja unidade e consenso em volta desses objetivos”. Tal como referiu, nestes anos todos houve “gente que foi atirando pedra” e que queria que este cofinanciamento falhasse, mas também houve muitas pessoas de todos os quadrantes que contribuíram para que este processo fosse positivo e chegasse a bom porto.
“Nós não podemos esquecer este contributo nem como é que tudo isto foi feito, para voltarmos a repetir em situações que são importantes para a Madeira”, advertiu, lembrando que há outros dossiês que precisam de apoios e de comparticipação. “Isso não se faz quando se transforma esses objetivos em armas de arremesso político. Faz-se quando se converge, quando se dialoga e se procura ir ao encontro do interesse de todos os madeirenses”, sublinhou.
Carlos Pereira colocou em evidência o facto de a Região poder contar com 150 milhões de euros do Estado para este efeito, os quais não estavam disponíveis em 2016. Tal como fez questão de salientar, o novo hospital é uma das maiores obras – se não mesmo a maior – que a Região vai fazer nos próximos anos, a qual “é absolutamente essencial” para o Serviço Regional de Saúde poder responder às necessidades da população.