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Cofinanciamento do Hospital deve-se ao Governo do PS e não aos executivos do PSD, vinca Marta Freitas

Marta Freitas, deputada do Partido Socialista-Madeira à Assembleia da República, voltou, hoje, a esclarecer que quem garantiu o cofinanciamento para a construção do novo Hospital da Madeira foi o Governo do PS e não os executivos do PSD.

No âmbito da discussão de um projeto de resolução sobre esta matéria, a socialista concordou com a urgência na construção da nova infraestrutura hospitalar, para garantir melhores condições de atendimento e serviços de saúde aos madeirenses e porto-santenses, e aproveitou para frisar que foi o Governo do PS, na anterior legislatura, a dar um “passo primordial” para o avanço da obra. “Não foram os governos do PSD, que, pelo contrário, nunca manifestaram vontade de dar este apoio à Madeira”, vincou.

A deputada lembrou que o Governo do PS considerou o novo Hospital como Projeto de Interesse Comum, assegurando o cofinanciamento de 50% da obra. “Ficou clara a vontade do Governo Socialista em garantir, assim, os melhores cuidados de saúde a todos os portugueses, inclusive das Regiões Autónomas”, disse Marta Freitas, dando ainda conta do ato de solidariedade do Executivo de António Costa, atendendo a que a Saúde está regionalizada.

A parlamentar frisou que o financiamento de 50% da construção e equipamentos do hospital está consagrado nos Orçamentos do Estado de 2019, 2020, 2021 e estava previsto no Orçamento para o próximo ano, esclarecendo que o determinado no Orçamento é o que tem prevalecido e que o Governo tem cumprido com a sua parte, conforme tem sido constatável nos vários PIDDAR – Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração da Região Autónoma da Madeira. “Em todos os Orçamentos foram também autorizadas as garantias de Estado, no âmbito do financiamento do Hospital Central da Madeira, a contrair pela Região Autónoma da Madeira”, sublinhou.

Por outro lado, Marta Freitas deu conta que a gestão da obra é da responsabilidade do Governo Regional, apontando os atrasos que se têm registado, concretamente, nas expropriações, no lançamento do concurso e no início das escavações.

“Parece-nos que a discussão deste projeto de resolução vem com algum atraso e, neste presente momento, é uma não questão, já que o Governo socialista tem cumprido com o acordado e concretiza as transferências de verbas, mediante apresentação de fatura, ou seja, mediante efetivação da despesa”, sustentou.

A deputada reafirmou a importância de o Executivo nacional ter assumido este compromisso, de modo a garantir melhores cuidados de saúde a todos os madeirenses e porto-santenses. “Esperemos que haja um bom entendimento entre os dois Governos e que o Governo Regional faça a sua parte e não procure constantemente problemas e alimentar o contencioso, porque é no diálogo que se encontra as pontes para a resolução dos verdadeiros problemas dos madeirenses”, rematou, frisando que “o Governo Socialista tem mostrado vontade de resolver estes problemas”.