Neste âmbito, Célia Pessegueiro começou por dizer, em conferência de imprensa, que ouviu várias preocupações por parte dos produtores de banana, no que diz respeito à seleção da banana, tendo em conta que nesta altura do ano há maior produção e a seleção acaba por ser mais apertada. O que significa que a banana que podia ser considerada extra passa a banana de primeira e, assim sucessivamente, aumentando, por essa razão, o desperdício. Nesse sentido, afirmou que os produtores querem uma solução porque, na verdade, têm os custos de produção e esses desperdícios não têm grande interesse. Ora, mesmo que alguns produtores acabem por ficar com o excedente da banana o que querem, na verdade, é obter o rendimento de toda a sua produção.
Face ao exposto, a candidata do PS à Câmara da Ponta do Sol sugeriu que a banana que entra na categoria de desperdício pode ser melhor aproveitada e até adquirida pelo Governo Regional para fins sociais, como por exemplo, na distribuição pelas escolas, bem como pelos hospitais, fazendo com que o produtor recebesse mais verba pela sua produção, evitando assim o desperdício. «Pagar para deitar fora aquilo que se produz é algo que gostaríamos de evitar», disse.
Por outro lado, abordou uma outra preocupação manifestada pela população da freguesia da Madalena do Mar, no que concerne à abertura do novo túnel, que liga a Madalena do Mar à Calheta, com abertura prevista para o dia 1 de julho.
Célia Pessegueiro salientou que a nova infraestrutura tem vantagens, mas também tem colocado muitos problemas, à população da localidade, uma vez que a freguesia corre o risco de ficar esquecida a partir do momento que as pessoas usem o túnel.
«É possível que não se note tanto agora, na altura do verão», sendo esta questão até vantajosa, na medida em que permite haver mais espaços para o estacionamento. No entanto «há a preocupação para que a marginal não seja esquecida, que as pessoas continuem a ter motivos para parar na freguesia da Madalena do Mar, para que o comércio não se ressinta com isso e, sobretudo, que a marginal continue a funcionar nos dois sentidos, uma vez que o facto de existir apenas um só sentido será prejudicial para os moradores, mas é sobretudo um incentivo para que as pessoas não passem pela freguesia», lamentou.
Refira-se que esta obra só foi possível concluir através das verbas do atual Governo da República.