No seguimento da reunião com os dirigentes da Casa da Madeira Coimbra, ficou evidente a importância do trabalho desta instituição, desde o apoio aos estudantes deslocados, o desenvolvimento de atividades para a comunidade madeirense e o apoio e encaminhamento dos doentes que se deslocam ao hospital de Coimbra.
O líder da JS-M pede uma maior atenção para esta instituição, não só por ser a maior, mas também por ser a mais ativa e presencial no quotidiano dos jovens madeirenses deslocados. “Todo o trabalho e empenho da atual direção, e com certeza das que a antecederam, merece o reconhecimento, valorização e mérito dos que trabalham para a nossa comunidade, com a particularidade de ser uma casa dirigida unicamente por jovens estudantes, o que é de elevar”, salienta Olavo Câmara.
Segundo refere, os problemas que a Casa da Madeira de Coimbra enfrenta são complexos, “a começar pelo possível despejo da sede atual, devido a rendas em atraso, problema esse que é consequência do não cumprimento do contrato-programa de 2012, assinado com o Governo Regional, que não cumpriu e que até hoje ainda não regularizou”. A estes problemas junta-se a degradação do edifício, a falta de meios para fazer face às necessidades, o isolamento sentido com os órgãos governativos e o esquecimento das várias centenas de estudantes madeirenses em Coimbra nas políticas de juventude regionais, em que Casa da Madeira de Coimbra podia ser o interlocutor.
Para a JS-M, a Casa da Madeira de Coimbra é uma instituição com um papel fundamental na vida dos jovens deslocados, devendo por esse motivo ser merecedora de uma maior atenção e importância do Governo Regional.