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Carlos Pereira vinca que cofinanciamento do Hospital foi obra do PS e acusa PSD de ser “força de bloqueio”

O deputado do Partido Socialista-Madeira à Assembleia da República esclareceu, hoje, que foi graças ao PS que foi possível assegurar o cofinanciamento do novo hospital, acusando o PSD de se ter constituído como uma força de protesto e de bloqueio em todo este processo. Uma posição que se insere no contexto de um esclarecimento sobre a permanente onda de “protestos inúteis do PSD”, que o parlamentar considera que mascaram a realidade e enganam os cidadãos.

Em retrospetiva, o socialista lembrou que, no início, o PSD-M espalhou insultos por todas as personalidades, entidades e partidos que tudo fizeram para que a Região tivesse um novo hospital. “Foram ordens profissionais, sindicatos, partidos da oposição, sociedade civil e personalidades várias que, juntos, asseguraram o único caminho aceitável que o PSD-M recusava ruidosamente: um novo hospital”, frisa.

Carlos Pereira recorda que o PSD colocou a hipótese de um financiamento de 20% por parte da República, frisando que a partir de 2015 os deputados do PS-M eleitos à Assembleia da República assumiram o compromisso de defender e negociar um cofinanciamento de 50%, algo que foi conseguido e fixado nos Orçamentos do Estado a partir de 2016.

“Do PSD tivemos sempre, é só, protestos, ruído, obstáculos, histeria inútil, sempre numa tentativa de estragar o que tinha sido conquistado pelos madeirenses”, acusou. O parlamentar refere que, primeiro, os sociais-democratas apresentaram um projeto “sem pés nem cabeça” que foi recusado pelo Conselho de Finanças Públicas, acrescentando que, posteriormente, em 2016 e 2017, “o PSD-M não colocou um único euro no Orçamento Regional para o hospital”. “O caricato é que exigiam meios no Orçamento do Estado, mas não assumiam nada no Orçamento Regional”, sendo que nem para expropriações havia meios suficientes, constata, acrescentando que até 2019 a Região não tinha assegurado todos os terrenos necessários para a construção da nova infraestrutura hospitalar, o que fez atrasar o processo, vindo a obra a arrancar apenas em 2021.

Mas, mesmo com a referência do financiamento de 50% nos Orçamentos do Estado, facilmente demonstrável, e com a incapacidade do Governo Regional em acelerar as obras, Carlos Pereira constata que o PSD não parou o protesto. Garantido o cofinanciamento de 50% e a inclusão do IVA, o socialista acusa os sociais-democratas de, depois, andarem num “frenesim para manter o protesto”, levantando a questão do desconto dos edifícios antigos afetos ao hospital. “Voltamos a explicar que isso não é verdade”, sublinha, adiantando que a Região já está a receber dinheiro do cofinanciamento e recebe 50% das faturas que entrega. “Não há descontos, não há condicionalismos”, esclarece.

“O cofinanciamento do Hospital foi obra do PS-M e dos seus deputados na Assembleia da República”, reafirma Carlos Pereira, rematando que “o PSD -M se constituiu, durante todo este tempo, como uma força de bloqueio e protesto” e não resolveu nada. Pelo contrário, “só complicou e prejudicou”.