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CARLOS PEREIRA GARANTE EMPENHO PARA RESOLVER OS PROBLEMAS DOS PORTO-SANTENSES NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

«Os porto-santenses precisam de pagar a mesma coisa que pagam os madeirenses para chegar a Lisboa. Não tem sentido pagarem mais 80 euros do que pagam os madeirenses», afirmou, acrescentando que o que os deputados do PS farão é, aquando da revisão do modelo de mobilidade, «garantir que os porto-santenses têm as mesmas condições que os madeirenses», porque «não pode haver madeirenses de primeira e madeirenses de segunda».
Outro assunto que merecerá a atenção dos socialistas tem a ver com o aeroporto de contingência para fazer face aos constrangimentos no aeroporto da Madeira. «Quando houver mau tempo na Madeira, é preciso que haja uma alternativa, e a melhor alternativa é o Porto Santo», sustentou, sublinhando que para isso «é preciso fazer investimentos no aeroporto do Porto Santo e o Governo da República tem de os fazer». «Tem de ser o Estado a fazer esses investimentos, através da ANA, com o envolvimento naturalmente do Governo Regional, mas isso tem de ser assegurado», vincou.
Carlos Pereira apontou também o objetivo de «procurar integrar o Porto Santo como projeto-piloto para uma descarbonização total da sua economia». Tratando-se de uma ilha pequena, o candidato considera que a mesma deve servir de exemplo, sendo que o Estado deve aproveitar o facto de o Porto Santo já estar a caminhar nesse sentido para poder descarbonizar toda a economia da ilha até 2025.
O cabeça de lista destacou, por outro lado, o facto de ter sido o PS que tornou possível que o Ministério da Administração Interna tenha já em concurso o projeto para a nova esquadra da PSP, que ficará situada no centro da cidade do Porto Santo.
Neste sentido, lembrou que, ao longo deste tempo, aqueles que defenderam melhor a Madeira e o Porto Santo foram os deputados do Partido Socialista. «O que queremos é continuar a fazer este tipo de esforço, garantindo que, neste caso em particular, os porto-santenses têm os problemas principais resolvidos, nomeadamente os problemas que passam pelo Governo da República e pela Assembleia da República», referiu Carlos Pereira, rematando que, «quer a Madeira, quer o Porto Santo, estão muito mais bem servidos com os deputados do PS».
Por seu turno, João Melim, jovem porto-santense que ocupa o quinto lugar na lista do PS-M às eleições para a Assembleia da República, vincou o compromisso de defender os interesses do povo do Porto Santo. Uma das prioridades da candidatura tem a ver com os transportes, que são «um grave entrave ao desenvolvimento do Porto Santo». O candidato reivindica mais ligações com o continente, não só para servir os interesses dos habitantes da ilha, como também dos visitantes.
Por outro lado, defendeu que o subsídio de mobilidade tem de ter as mesmas regalias para os cidadãos do Porto Santo e da Madeira, já que, atualmente, os porto-santenses têm de pagar mais para viajarem para o continente. «Nós não somos madeirenses de segunda e, muito menos, portugueses de terceira», afirmou João Melim. O jovem candidato aponta ainda como prioridade do PS conseguir garantir mais 750 milhões de euros de fundos europeus para a Região no próximo quadro comunitário, de modo a permitir também mais investimentos para continuar a desenvolver o Porto Santo em diversas áreas, tais como o turismo, as pescas e a agricultura.
Neste jantar-comício usaram ainda da palavra o secretário-geral do PS-Madeira, João Pedro Vieira, a presidente da concelhia do PS-Porto Santo, Teresa Leão, e o presidente da Juventude Socialista e número 2 na lista à Assembleia da República, Olavo Câmara.