Para além do impulso sublinhado, gerador de riqueza e de empreso, o parlamentar socialista entende que os bons tempos do Turismo da Madeira devem ser aproveitados para uma reflexão sobre a sustentatibilidade do sector. “É importante que a Madeira perceba e as Região portuguesas percebam que são nestes momentos em que tudo corre bem que se devem tomar medidas, que noutras alturas em que é preciso estimular não se podem tomar”, opina.
É neste contexto que aconselha ponderação no número de novas camas no destino. Pede ritmo moderado de maneira a não ser posto em causa um dos indicadores mais importantes que é a receita por quarto, que é a sustentabilidade dos hoteleiros e dos produtos da Região.
Carlos Pereira dá ainda um outro conselho. “Da mesma forma que o Governo Regional tem sido eficaz naquilo que é a atracção de novas companhias aéreas e novas rotas na promoção do Turismo, que faça um esforço para pelo menos conseguir mais uma companhia aérea a voar para a Madeira desde Lisboa porque ele é fundamental para protecção do residente madeirense”, refere, pedindo revisão do modelo de mobilidade que tem virtudes mas também defeitos por limar.
Ainda sem dados devidamente certificados, e apenas com base no facto do presidente da ANAC já ter assumido que o modelo permitiu preços médios de 268 euros e pagamentos acima do tecto dos 400 euros em apenas 2% dos casos, Carlos Pereira aponta para a necessidade de haver preços mais baixos nas ligações Lisboa-Madeira, sobretudo nas épocas mais críticas, e igualdade de oportunidades entre os cidadãos das duas Regiões Autónomas portuguesas.