Carlos Pereira disse que o PSD/M encontra-se num processo de instabilidade contínua, admitindo estar preocupado com o impacto que estas «intrigas, golpes e diferenças» internas têm na governação e na vida dos madeirenses, realçando que é preciso estar atento e dizer basta. O cenário é grave, vincando que o líder do PSD/M tem a cabeça a prémio nas próximas eleições autárquicas, sendo percetível todos os dias pelo desnorte total no modo como estão a conduzir as autarquias na Região, disse. O líder socialista acusou ainda o atual executivo social-democrático de mandar as suas responsabilidades para Lisboa, como é o caso do modelo de subsídio de mobilidade, da construção do novo hospital ou mesmo da linha de “ferry”.
Por sua vez, o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, afirmou que o PS não é apenas um grande partido nos Açores e no continente, mas também na Madeira e que todo o país anseia para que o PS-M um dia também governe a Região. “Essa é a grande diferença entre nós e eles. Sabemos que os problemas de alguns são os problemas de todos os madeirenses. Não governamos para elites. Governamos para todos. E é essa a esperança que temos para a Madeira. De um dia o PS-M governar para todos os madeirenses”.
Já o líder da JS-M, Olavo Câmara, questionou a liberdade de expressão na Madeira, após o episódio da retirada do cartaz do PS sobre o ferry prometido pelo PSD.
Por outro lado, congratulou-se pelo facto de em dois anos, a JS ter conseguido atrair mais militantes para a Juventude Socialista do que nos últimos 12 anos e deixou uma palavra de apoio para o PS-Açores que vai a eleições regionais no próximo mês. “Não tenho dúvidas que quem sairá vencedor nos Açores será o PS”, salientou.