O candidato socialista apontou os problemas que se colocam neste momento ao CINM, um dos quais tem a ver com o procedimento que a União Europeia levantou relativamente à criação de emprego, uma norma interpretativa que pode prejudicar a Madeira e a Zona Franca. Carlos Pereira refere que a origem deste processo é de alguém que «não é bem-vinda à Madeira». «A ex-deputada Ana Gomes tem permanentemente contrariado o interesse da Madeira com declarações e intervenções que, de nosso ponto de vista, são inaceitáveis. Em nome da lista candidata, tenho de dizer que a doutora Ana Gomes tem contribuído negativamente para a Madeira e não é uma pessoa bem-vinda à Madeira com a sua forma de encarar este projeto e com as consequências negativas que provocou neste projeto», sustentou.
O cabeça de lista socialista entende que as questões relacionadas com o planeamento fiscal e com as regiões de fiscalidade baixa têm de ter uma visão global e acrescenta que «se há penalizações a fazer à praça da Madeira elas devem ser iguais para todo o mundo». «Não podemos ter uma visão apenas da Madeira e deixar todos os outros como estão, porque a única coisa que se consegue com isso é prejudicar a Madeira e Portugal, é retirar empresas da Madeira e de Portugal e é deixar de criar emprego», frisa.
Outra questão que preocupa os socialistas tem a ver com a competitividade do Registo Internacional de Navios. «Esperamos que, na próxima legislatura, seja possível garantir os restantes mecanismos que tornam o MAR num dos principais registos de navios mundiais», rematou Carlos Pereira.