Após uma reunião em Ponta Delgada, Açores, com o presidente do grupo SATA, Carlos Pereira disse que “é essencial que isso aconteça, que haja mais companhias que possam a operar naquela rota[funchal-lisboa], uma vez que é a única possibilidade de nós vermos a concorrência funcionar”.

De acordo com o líder socialista, os aviões da easyJet e da TAP “têm andado sistematicamente cheios, nomeadamente nas épocas de verão, pelo que “há espaço para mais companhias aéreas” na Madeira, desafiando o presidente da SATA a olhar para aquele mercado, assim como a concorrer ao concurso para a rota Madeira-Porto Santo. O facto de haver apenas duas companhias aéreas a fazer aqueles voos “faz com que o preço esteja mais ou menos concertado e haja uma espécie de cartelização de preços, o que tem levado a que as tarifas entre Lisboa e o Funchal têm estado bastante elevadas”, sendo que, “não raras vezes”, muitos madeirenses não têm acesso ao reembolso.

Note-se que, o presidente do grupo SATA, Paulo Meneses, referiu que a transportadora está a olhar “com muita atenção” para a Madeira, sublinhando que “estamos a estudar e não posso avançar mais do que isso”, declarou, adiantando que a companhia aérea está a rever o “plano operacional e, nesse sentido, todos os cenários estão em cima da mesa”, finalizou.