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CARLOS PEREIRA DEFENDE PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA FAZER FACE ÀS CONSEQUÊNCIAS DA FALÊNCIA DA THOMAS COOK

À saída do encontro, Carlos Pereira disse que o anúncio da falência da Thomas Cook é um problema sério para a Região, referindo que a situação está a ser acompanhada e defendendo que é preciso ter um plano de contingência, para o caso de «as coisas se tornarem mais difíceis e com mais prejuízos». «A ACIF está a acompanhar a situação junto com os empresários, para perceber como é que as coisas estão a correr, mas nós próprios tomámos uma iniciativa ontem junto do Ministério da Economia a alertar o Estado para as consequências que poderão ocorrer na Região», adiantou Carlos Pereira, acrescentando que «temos de nos precaver, para que as coisas não corram mal e nós não tenhamos soluções».

Neste sentido, o candidato socialista disse ter um compromisso da secretária de Estado do Turismo, a qual «está disponível para construir um plano de contingência para ajudar o setor na Madeira, caso as coisas se tornem mais complicadas». O assunto será hoje debatido num plenário entre a ACIF e os empresários, sendo que depois será feito o ponto da situação a Carlos Pereira, que irá contactar com o Ministério da Economia, «no sentido de garantir que, com as autoridades regionais, seja o Governo sejam associações empresariais, se começasse a construir um plano de contingência para não sermos todos surpreendidos e, de repente, termos problemas graves para as empresas, com consequências no emprego». Carlos Pereira lembra que os problemas que possam vir a acontecer não afetam apenas a hotelaria, mas também outros negócios e postos de trabalho. Entre as soluções que poderão estar contempladas neste plano estão, por exemplo, linhas de crédito para apoio às empresas.

Outro dos assuntos abordados nesta reunião foi o da mobilidade aérea, cujo diploma já está aprovado na Assembleia da República. Carlos Pereira garante que o PS irá empenhar-se para «clarificar todos os aspetos que ainda não estão clarificados neste processo», de maneira a que o dinheiro que o Estado gasta com as regiões autónomas – neste caso com a Madeira – «é de facto para os madeirenses viajarem» e não para «ir parar aos cofres das companhias aéreas». «Nós faremos tudo o que pudermos na Assembleia da República para que o modelo que saia daqui assegure aquilo que a lei que foi aprovada garante, ou seja, facilitar os cidadãos, mas sobretudo que o dinheiro que o Estado gasta, se é para ir parar às mãos de alguém, que vá parar às mãos de quem viaja e não às mãos das companhias aéreas», vincou.

Outra prioridade assumida pelo cabeça de lista do PS-M será assegurar a competitividade do Registo Internacional de Navios da Madeira (MAR).