O parlamentar refere que, por todo o mundo, os países estão à procura de acordos que assegurem a retoma do turismo e salienta que esse esforço é determinante para permitir que a mobilidade acrescida, que decorre desta atividade, não produz efeitos colaterais indesejáveis na saúde pública. Tal como afirma, estas questões são muito mais complexas quando implicam passar em mais do que um aeroporto/país.
Neste sentido, Carlos Pereira é apologista de que a Madeira e os Açores conversem sobre uma «concertação urgente», para «uma definição de protocolos entre as duas, usando as suas prerrogativas autonómicas, para experimentar novos fluxos de turismo em regiões que se conhecem e que, apesar de tudo, precisam ambas do turismo».
«É ou não relevante que duas regiões que se demarcaram positivamente na forma de combater a crise sanitária, que a controlaram, que obtiveram bons resultados, que conhecem as cadeiras de transmissão, que têm hoje um ativo de reputação importante, devem ou não concertar posições e dar o tiro de partida para trocar açorianos por madeirenses e vice versa?», questiona Carlos Pereira, rematando que é preciso começar por algum lado e que esta solução é óbvia.