Para Sílvia Silva a imparcialidade já esperada “é imediatamente colocada em causa quando se extraem conclusões e impactos positivos sem que exista a possibilidade de uma relação direta entre os dados revelados no estudo e as potenciais consequências benéficas que se quer fazer crer que irão resultar”.
O Grupo Parlamentar socialista tem vindo a defender que a conservação dinâmica da natureza implica o envolvimento da comunidade local, da gestão ativa da floresta, da exploração económica sustentável dos recursos naturais. No entanto, essa “visão não pode enquadrar a construção de obras desnecessárias, que não acrescentam benefícios e que apenas ameaçam o património natural da Região e a nossa própria resiliência”, segundo defende.
“Em última análise, o PS concorda apenas com a requalificação da estrada no seu traçado inicial junto à Ginjas que beneficia explorações agrícolas, a requalificação da casa do Caramujo e melhoramentos no Caminho Real”, concluiu Silvia Silva.