O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, voltou a mostrar que tem uma memória seletiva ao distorcer propositadamente a realidade das finanças da CMF de forma a encobrir a gestão danosa da sua passagem pelo executivo municipal e a pesada dívida que deixou de herança aos executivos da Coligação Confiança.
Pedro Calado, que é dado como provável candidato do PSD à Câmara do Funchal, tem procurado branquear a sua passagem ruinosa pela CMF entre 2005 e 2013, primeiro como vereador das finanças e depois como vice-presidente. Durante este período foi responsável pela assinatura de dois contratos SWAP com o BES e Barclays, no valor de 10 milhões de euros cada e que resultaram em perdas para a autarquia de quase um milhão de euros em três anos, e um rol de outras irregularidades, ajustes diretos à revelia da lei, empréstimos bancários sem cumprir os requisitos obrigatórios, incumprimento do limite de endividamento e de pagamentos a fornecedores e decisões sem fundamento legal que foram identificadas por uma auditoria do Tribunal de Contas.
A auditoria às contas da autarquia entre 2011 e 2014 deixou claro que “Miguel Albuquerque e Pedro Calado são responsáveis pela realização de contratos, nomeadamente com construtoras, empresas públicas e com a banca que deixaram a autarquia numa situação de muito difícil recuperação”.
Pedro Calado deixou uma pesada herança à Coligação Confiança: uma dívida que ascendia a 101,2 milhões de euros. Não tem qualquer credibilidade para vir falar nas contas da autarquia. De uma forma competente, rigorosa e séria, a Coligação Confiança já reduziu 70 milhões de euros a esta dívida, baixou impostos municipais, devolveu rendimentos aos funchalenses e permitiu que a Câmara do Funchal voltasse a ser vista como uma entidade credível, respeitada e que honra os seus compromissos.
A verdade, a transparência e o rigor mudaram o Funchal para melhor desde 2013. O Funchal é uma Capital de Confiança!