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CAFÔFO QUER REFORÇO DO ORÇAMENTO PARA A SAÚDE E MAIS MÉDICOS E ENFERMEIROS DE FAMÍLIA

Na ocasião, Paulo Cafôfo lembrou que a regionalização da saúde foi das maiores conquistas que tivemos na Autonomia, por aquilo que proporcionou em termos de valências e de acesso aos cuidados. Contudo, afirmou que o Sistema Regional de Saúde, que foi no passado um exemplo e um modelo, «tem-se degradado progressivamente nos últimos anos, com erros de gestão, com uma gestão também por vezes conflituosa, com a desqualificação de excelentes profissionais e com o desinvestimento financeiro», o que tem provocado não só dificuldades no acesso à saúde, como a saída de profissionais do sistema regional e a desmotivação dos que ainda cá estão.

O cabeça-de-lista do PS-M às eleições legislativas regionais entende que há que inverter este processo e garantir duas coisas. Em primeiro lugar, que o subfinanciamento da saúde acabe. «Nós precisamos de reforçar o orçamento para a saúde, para não termos um orçamento que está simplesmente a gerir uma crise permanente», explicou. Em segundo lugar, adiantou que temos de garantir o acesso universal à saúde, o que poderá ser feito com mais médicos de família. Tal como recordou Paulo Cafôfo, 36% da população madeirense e 47% da população do Funchal não tem acesso a médico de família. Considerando que os cuidados primários são essenciais, o candidato deu conta que «precisamos de contratar mais médicos e enfermeiros de família, com um reforço destas equipas de saúde, com a reorganização destes cuidados primários, com a valorização dos profissionais».

Na sua ótica, os centros de saúde e os cuidados primários devem ser uma resposta de proximidade fundamental para, não só no caráter preventivo, mas também nos cuidados, o acesso à saúde estar garantido em qualidade. «Sendo a saúde uma prioridade para nós, a prioridade tem de começar pelos centros de saúde, pelos cuidados de saúde primários, porque esse é o caminho certo na inversão da degradação do Sistema Regional de Saúde», acrescentou.

Questionado sobre o que pretende fazer para cativar e fixar estes profissionais, o candidato do PS-M explicou que passa muito pela criação de incentivos para a sua fixação. «Nós precisamos de continuar a abrir concursos com vagas para a função pública. […] Em duas áreas essenciais – a Saúde e a Educação – teremos claramente de aumentar o número de colaboradores da função pública, criando também incentivos para que, nomeadamente no caso dos enfermeiros e no caso dos médicos, possam fixar-se aqui na Região, porque temos ainda algumas lacunas, em virtude também de termos tido nos últimos anos saída de profissionais para o privado», rematou.