Considerando que o papel dos docentes tem um impacto muito grande no desenvolvimento da Região e para as crianças e jovens, Paulo Cafôfo salientou que a carreira tem de ser valorizada. «A Madeira que nós teremos daqui a 25 anos será reflexo do trabalho que os professores hoje, neste dia, estão a desempenhar e a realizar», frisou.
«O Partido Socialista defende, e nós no Governo Regional iremos cumprir aquilo que é a reposição do tempo de serviço que ficou congelado» assegurou. O candidato referiu-se também à questão dos professores contratados, que estão sempre a preencher necessidades definitivas do sistema, apesar de não terem qualquer vínculo. «Nós queremos integrar esses professores de uma forma definitiva no sistema e queremos também acabar com uma injustiça que são as quotas para a progressão no quinto e sétimo escalões, mas também os percentis que existem no muito bom e no excelente», disse, Paulo Cafôfo, acrescentando que «não pode haver barreiras para a progressão dos docentes, desde que eles tenham um bom desempenho e mérito naquilo que fazem».
Afirmando que estas são matérias que estarão na agenda de um governo regional socialista, o cabeça de lista às eleições de 22 de setembro, deixou uma garantia a todos os professores: «nós vamos cumprir aquilo que é a progressão na carreira, aquilo que é a eliminação das quotas e dos percentis no muito bom e no excelente, mas também uma coisa que o Governo Regional suspendeu, que foi a aceleração da carreira por bonificação. Ou seja, se um professor adquire um mestrado ou doutoramento, deve esse investimento ser valorizado na respetiva progressão».