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Cafôfo diz que caiu a máscara ao CHEGA e que Miguel Castro já se arrependeu de ter apresentado a moção de censura

Paulo Cafôfo criticou, hoje, o CHEGA, por se ter juntado ao PSD e votado contra a proposta do PS que previa a realização de uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC) à gestão dos Governos de Miguel Albuquerque, desde 2015 até ao presente.

Em conferência de imprensa, o presidente do PS-Madeira afirmou que “caiu a máscara” ao CHEGA, dizendo que era tudo mentira quando aquele partido defendia a transparência e a luta contra a corrupção, já que, agora, juntou-se a um partido cuja cúpula está a contas com a justiça, precisamente por suspeitas de corrupção.

O socialista explicou que a proposta tinha como objetivo “passar a pente fino” a gestão dos Executivos de Miguel Albuquerque em aspetos que não costumam ser auditados pelo TdC, apontando como exemplos as prestações de serviços do Governo Regional, as empreitadas de obras, as Sociedades de Desenvolvimento, as Parcerias Público-Privadas rodoviárias, o Serviço de Saúde da Região e a Investimentos Habitacionais da Madeira.

“Aquilo que queríamos era que a secção regional do Tribunal de Contas fizesse essa auditoria às contas e à gestão dos Governos de Miguel Albuquerque, mas o CHEGA não quer, porque o que lhe interessa é que continue tudo como está”, denunciou Paulo Cafôfo, lembrando que, antes das eleições, aquele partido dizia que “com Albuquerque nunca”, mas depois viabilizou o Governo e a respetiva moção de confiança, assim como o Orçamento Regional para 2024.

De acordo com o presidente do PS-M, o CHEGA “tenta disfarçar agora com a moção de censura”, mas os madeirenses já não se deixam enganar. “O CHEGA pensou que o PS iria votar contra a moção de censura ao Governo de Miguel Albuquerque, mas enganaram-se e estou certo que, hoje, Miguel Castro está arrependido”, declarou.

Adiantando que o CHEGA anda entretido e de mãos dadas com o PSD, Paulo Cafôfo garantiu que o PS vai continuar a ser coerente e a tentar que, na Região, “se possam varrer todos os esquemas e todo o compadrio que existe”, situação que tem prejudicado os madeirenses, pois não conseguem ver os seus problemas resolvidos.